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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Encontro de Senhoras na Residência da Rússia

Hoje foi o encontro mensal Spohom ( Spouses of Heads of Mission ) na Residência da Embaixada da Rússia.

 Chancelaria da Embaixada da Rússia

Foi feita a apresentação de dois novos membros (do Vietnam e Japão). A embaixadora da Tunísia esteve presente, como convidada de honra, para falar da festa, só para senhoras, que vai oferecer 6ª feira. Havia pessoas que eu não conhecia, pois andávamos desencontradas. A embaixatriz venezuelana continua só a falar russo, pelo que a dona de casa e outras senhoras traduziam-lhe as conversas. Tinha um ar muito feliz, o que me surpreendeu, atendendo às notícias dramáticas da Venezuela, nas últimas semanas... certamente como não fala nem inglês nem espanhol não estará informada...
Falei com as "colegas" da Croácia e Macedónia, sobre um quadro que o meu marido me ofereceu, quando esteve na Sérvia e ainda existia a Jugoslávia. Ficaram de me enviar informações sobre o pintor (estou a fazer um inventário de arte e a recolher informações sobre os quadros).

Apesar de ser um momento festivo, ficou marcado pela triste notícia da morte da irmã da embaixatriz de Itália, devido a um ataque cardíaco com apenas 50 anos...

O buffet estava excelente com receitas de diversas partes da Rússia. Comi um género de ravioli, típico da Sibéria, porém adorei o caviar. Nem consegui almoçar em casa.














O samovar pintado era espetacular




A N. recebe sempre muito bem e é muito bem humorada, uma das pessoas mais agradáveis do nosso grupo.

















Uma manhã bem passada. Não sei se vou poder participar no encontro de Março, na Residência de Chipre.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Dia Nacional do Kuwait




O Dia Nacional do Kuwait celebra a independência do país em 1961, quando deixou de ser um protetorado britânico e a sua libertação, em 1991, depois da invasão do Iraque.







O discurso do embaixador foi longo e em árabe. Havia um pequeno ecrã com a tradução em romeno e inglês, mas como estava um pouco afastada não vi nada.



De seguida falou uma secretária de estado romena (em inglês) e os dois partiram um bolo com as bandeiras. Parecia um casamento.


O meu telefone tocou a meio dos discursos e saí discretamente da sala. Era o meu filho e neto, que estavam no parque. Pena não ter falado, pois tive de regressar à sala.



A libertação do Kuwait, após a primeira Guerra do Golfo é uma fase da carreira profissional do meu marido, que não gosto de recordar. Vivíamos em Ancara, com os nossos filhos ainda pequenos e ele foi chamado em serviço a Bagdad, durante mais de um mês, onde permaneceu, até quase o início da guerra. Fez a travessia de carro, (cerca de 1700 km) no meio de neve espessa, da capital do Iraque até Ancara, com muitas dificuldades e no dia seguinte à chegada, começou a guerra e eu, depois, fui obrigada a sair de Ancara com os meus filhos...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Um dia calmo


Hoje comecei o dia com uma massagem, que me faz bem por causa da minha coluna. De seguida, continuei a leitura do livro D. Beatriz de Portugal, a Infanta Esquecida de Ana Isabel Buescu (Editorial Presença, 2019). Estou a gostar muito e a aprender bastante. Achei interessante a referência ao colar da Rainha Santa Isabel, exposto no Museu Machado Castro, em Coimbra ser venerado com especial devoção por grávidas e parturientes (pág. 30)


"...há um pequeno colar formado por oito placas polilobadas, guarnecidas de gemas e unidas por cadeias, igualmente de ouro, por sua vez ornadas de pérolas barrocas. Segundo a tradição, isto é a parte sobrante de um colar de Santa Isabel que, por ter dotes milagreiros, foi sendo danificado e diminuído por doentes – sobretudo parturientes – ansiosos por um fragmento que os protegesse como uma relíquia santificada." Tesouro da Rainha Santa 

Já percebi que o livro é uma biografia a sério e não um daqueles romances históricos, que estão na moda, com diálogos muito duvidosos.

Depois de um almoço leve, à tarde, tive a minha aula com o PT, que hoje não parava de falar e fazer perguntas.



Por fim, comecei um novo tapete de Arraiolos para o meu neto, que vai nascer em maio.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Mais um jantar...

...transformado em almoço tardio.


Cheguei ontem de Lisboa e logo pela manhã, apesar da gripe, fui tratar dos arranjos de flores, para um almoço com início depois das 15 h, mas que fora planeado para ser jantar.


Por coincidência, hoje era também o aniversário do convidado de honra. Fui ainda à procura de um bolo e assim teve uma surpresa ao café. Resultou em duas sobremesas, pois já constava na ementa uma tarte de maçã com gelado de baunilha. Não há linha que resista...


terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Uma avó feliz

Estive uma semana sem escrever no blogue, porque fui invadida por um enxame de abelhas, mas não me fizeram mal, bem pelo contrário... estive em Lisboa para celebrar o 1º aniversário da minha neta e o 2º do meu neto. 

Como não podia deixar de ser o tema da festa da B foi ABELHAS.





Desde a primeira abelhinha comprada em Biertan, a coleção tem aumentado apesar de não serem fáceis de encontrar.



Há sempre a hipótese de bordar uma, como eu fiz.

Além da celebração da abelhinha mestra, na véspera comemorou-se o aniversário do meu neto, centrada na tartaruga, com uma festa conjunta, na minha casa. 






 E é claro, as festas requerem uma intervenção da jardineira do prédio...





Como recordação, no final da festa, as convidadas levaram uma abelhinha ou uma tartaruga. 


Muitos parabéns à decoradora!!!!

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Pão, pão... não sejas inimigo...


ADORO PÃO!!!

Normalmente só como pão em ocasiões especiais, como no Natal ou dias de festa. Não é recomendado para mim, porque não quero engordar e estou com o nível de açúcar muito alto.

Acabei de ler um artigo no The New Yorker: Bread Makes a Comeback e  já mandei o link ao meu nutricionista. Qualquer dia, vai ser bom para a saúde novamente...

Não gosto de qualquer pão, tem de ser "caseiro", de preferência do tipo que chamamos "de Mafra". Como amanhã vou ter um convidado em casa, mandei comprar pão e achei horrível os dois tipos que trouxeram para eu provar (há muitos anos que só como iogurte e fruta / gelatina ou porridge com nozes e canela para o pequeno- almoço). Para almoços ou jantares compro sempre numa padaria francesa, mas às 8 horas da manhã, para o pequeno almoço  não se consegue arranjar...

Lembrei-me entretanto da dificuldade em arranjar pão em Caracas, quando também tivemos hóspedes de Portugal. Foi muito difícil, mas conseguiu-se. O leite, para a mesma refeição, foi uma troca com a Embaixada dos Países Baixos...

Para quem já experimentou comer pão quente com manteiga (dos Açores) sabe que é um manjar divino.

Ai... e as nossas torradas...

E que venha o pão... 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Obrigada, Guido






Guido (Monaco), o Monge foi um frade beneditino, que viveu em Arezzo, na Idade Média (século XI). Foi o criador da anotação musical.





Hoje, o meu marido chamou-me para ver um programa na televisão, que resultou no livro que está a ler: Big Bangs, da autoria de Howard Goodall.



Sou completamente analfabeta no que diz respeito a ler uma pauta de música e nunca tinha pensado na importância da invenção da anotação musical. Fiquei completamente rendida às explicações do compositor, escritor e apresentador do programa.

No final, apresenta a maneira mais recente de anotação musical através de um programa de computador chamado Sibelius. Sublinha, no entanto, que mesmo utilizando essa ferramenta informática, continua a ser importante conhecer o velho método de Guido de Arezzo... 




Devo confessar que fiquei fascinada, quando a minha nora, de uma família de músicos, resolveu escrever a música que a minha filha queria que fosse tocada no seu casamento, quando entrasse na igreja : The Last Dance, baseado na série da BBC "Emma". 




Foi um momento inolvidável. O que eu não sabia é que deveria agradecer também a Guido Monaco.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Diário de um Adolescente Míope


O Diário de um Adolescente Míope foi escrito por Mircea Eliade (1907-1986),  um dos mais proeminentes intelectuais da Roménia. Tinha a mesma idade, 17 anos, do herói do romance. Publicado só em 1989, depois de ter sido encontrado, em 1986,  num sótão em Bucareste, já depois da morte do seu autor. Coincidência interessante o local da descoberta, um sótão, ser o mesmo onde o herói se refugiava para escrever o seu diário...

O Diário de um Adolescente Míope é testemunho do começo da carreira daquele escritor e filósofo. Dá a visão da vida em Bucareste, no inicio do século XX na perspectiva de um estudante adolescente, o qual introduz temas debatidos por jovens de todas as épocas: a crítica aos professores, as rivalidades académicas e amorosas, a preocupação pelo aspecto físico... A grande diferença consiste que muitos adolescentes retratados faltam às aulas para lerem Balzac em francês, ou Ibsen, o que não será certamente verosímil (pelo menos nas escolas em Portugal), hoje em dia. O tema da religião, assunto que muito interessou Eliade, um dos grandes historiadores das religiões do mundo, é também focado no Diário.


Li a versão em inglês, apesar de haver uma tradução em português. Gostei de ler as anotações a explicar os jogos típicos da época. Quanto à tradução pareceu-me muito boa, dando  também importância a aspectos relacionados com o sistema de ensino. Por isso o tradutor, Christopher Moncrieff,  optou por nomear os anos por forms, como se usava no antigo sistema britânico, antes do Year (o último ano era o 6th form). 

Nos anos quarenta, Mircea Eliade, trabalhou como adido cultural e de imprensa na Embaixada da Roménia em Portugal. Após a Segunda Guerra Mundial não pôde voltar à Roménia, que se tornara comunista. Estabeleceu-se em Paris e depois  em Chicago, onde veio a morrer, já como cidadão americano.











Fotos do jardim de Cișmigiu em Bucareste (o ano passado), lugar de encontros no romance.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Um dia frustrante...

Por vezes há dias assim, quando os planos saem mal...

De manhã resolvemos ir ver um filme. Escolhemos um thriller: Serenity com Matthew McConaugheyAnne Hathaway. Nunca gostei muito do actor, mas o pior não foi o seu desempenho, mas sim a história,  muito pobre.

Para compensar resolvemos ir a um dos poucos museus, que nos faltava conhecer: a coleção de arte de Hradt Avakian. Apesar de ser um pintor menos conhecido, julgámos interessante ir conhecer a sua coleção, que ficaria na Strada Ion Mincu, 19. Quando lá chegamos depois de um passeio a pé desde casa (cerca de 20 minutos), deparamo-nos com uma casa que devia ter sido bonita, mas parecia abandonada e onde não havia nenhum cartaz com qualquer outra informação.  Foi um desconsolo...




sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Bom mês de fevereiro!!







Ofereceram-me um calendário, onde é possível inserir uma foto todos os meses (de preferência alusiva ao mês). Gostei muito, porque adoro fotografias.

Fevereiro é muito especial para mim, pois foi quando nasceu o meu neto, em 2017 e a minha neta, em 2018.

Não posso perder estas datas e lá vou eu às festas... faz de conta que vou fazer uma viagem do Minho até Lisboa, sem ter de conduzir.

Por cá o resto do mês continua animado com muitas noticias, porque a Roménia é pela primeira vez Presidente do Conselho da União Europeia.