domingo, 2 de junho de 2013

O desaparecimento dos dinossauros



Em 1980, o físico e inventor americano Luis Walter Alvarez e o seu filho, geólogo, anunciaram a teoria segundo a qual a extinção dos dinossauros não ocorrera ao longo de milhares de anos, fazendo parte de um lento processo de transformações, mas sim, subitamente, numa enorme explosão provocada pelo impacto de asteroides. A única coisa que lhes faltava era o local de impacto.

 Eugene Shoemaker, especialista em colisões interplanetárias sugeriu a cratera de Manson (no estado americano de Iowa), a qual veio a revelar-se muito pequena e também muito mais antiga.



 A pesquisa passou então para Chicxulubu, abaixo da península do Yucatan, no México e em 1991 ficou estabelecido que este seria realmente o local do impacto. A cratera, com 193 quilómetros de largura e 48 de profundidade, deu força à teoria que esta estaria relacionada com a extinção dos dinossauros. 




Segundo Bill Bryson, no seu livro Breve História de Quase Tudo, um asteróide a viajar a velocidades cósmicas entraria na atmosfera terrestre a tal velocidade que colidiria com a superfície da Terra, enviando mil quilómetros cúbicos de rocha, terra e gases super aquecidos em todas as direções. “Para quem estivesse fora da zona de destruição imediata, o primeiro sinal de catástrofe seria um clarão de luz incandescente…a sua aproximação seria assustadoramente silenciosa, uma vez que se moveria a uma velocidade muito superior à do som” (207).


Pintura de Donald E. Davis

Em 2010, a revista Science, reafirmou a teoria que foi o impacto de um asteróide que pôs fim à era dos dinossauros.


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