O meu encontro com o gambá

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Antes de deitar-me gosto de ir apanhar ar fresco no jardim. Hoje fui surpreendida por um desses roedores de aspeto horrível que habita desde o sul dos Estados Unidos (guinean pig) até a América do Sul (conhecido na Venezuela como rabo pelado). Felizmente logo que me viu fugiu subindo pelas pedras. Pareceu-me lento e pouco ágil, mas não me aproximei para ver onde se meteu...










Na natureza, têm, como principal predador o gato do mato.

Os gambás ou sarués, nome como são chamados no Brasil, são animais com quarenta a cinquenta centímetros de comprimento, sem contar com a cauda, que chega a medir quarenta centímetros. Quando o vi cheguei a pensar que era um esquilo, mas ao contrário destes que têm um focinho simpático, o gambá é muito feio. Têm um corpo parecido com o do rato, incluindo a cabeça alongada, como o porco. As patas são curtas. Os seus hábitos são noturnos. Por isso, só quando começa a escurecer é que saem dos seus abrigos. Pertencem à família dos marsupiais.

É a terceira vez que vejo um gambá, mas a primeira que estou no mesmo espaço, pois nas outras estava dentro de casa a contemplar o jardim.

Nas regiões dos Andes do Peru, Equador e Colómbia a carne deste animal (Cuy) é um prato tradicional, que nunca vou provar...