sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Eu e as minhas fotografias


Gosto muito de fotografias. Tenho sempre a máquina preparada para "disparar", mas não percebo nada de fotografia. Normalmente não gosto de exposições fotográficas, pois tenho dificuldade em considerá-las uma arte como a pintura. Quando vou a uma casa sem fotografias, acho que lhe falta a alma. Um pouco como os livros. Para mim uma casa sem livros está vazia.
Acredito que para quem gosta do estilo minimalista ou Zen, as fotos são um adorno desnecessário.

Gosto muito de decorar com fotografias e  molduras bonitas. Quando há três anos vim morar para este país trouxe só a minha roupa, por isso de vez em quando tenho comprado umas molduras para tornar o ambiente mais pessoal.




No escritório há duas grandes estantes. Numa ainda consegui meter os livros, que tenho comprado ultimamente, mas noutra, achei a solução ao enchê-la de molduras de pewter, que se encontram aqui por bom preço e bonitas, com fotografias da família.

No entanto, também já havia uns livros, que pertencem à casa...







Apesar de gostar muito de fotografias de pessoas, não as gosto de ver dependuradas nas paredes, como se fossem quadros. E prefiro-as com um ar espontâneo.



Contudo tenho umas que são um pequeno apontamento de vaidade ... importa não exagerar.









Também não gosto de bibelots, os quais fazem-me sempre lembrar a professora de piano da minha filha nos EUA. Era pianista, a sua mãe também era e até havia uma bolsa de estudo com o seu nome, patrocinada por ela para estudantes de música do ensino superior com poucas posses. Nada disto, não sei porquê,  me fazia prever que tivesse uma decoração, que me pareceu francamente provinciana. Lembro-me ter ido a sua casa para preparar a minha filha para uma audição e fiquei espantada com a quantidade de animais, bailarinas, flores, tudo em porcelana a decorar todas as mesas. O belíssimo piano de cauda, quase que ficava despercebido.



Quando uma mesa é antiga e bonita não precisa de muita coisa a enchê-la...




Como não sou apologista de quartos vazios, lá compro mais uma moldura...







Quando casei detestava molduras de prata,  mas hoje em dia gosto muito. Essa foi a minha fase do acrílico, material novo há uns anos. Julgava que realçavam a fotografia, pois não nos perdíamos a ver a moldura. Na biblioteca em Portugal estão todas lá. Às vezes vou mudando as fotos. No entanto há umas que ficam sempre.
Não tenho fotografias de casamentos com noivas, talvez porque não gosto muito de poses e por muito moderno que seja o fotógrafo cai sempre na tentação daquelas fotos com ar melancólico. Essas ficam no álbum.



Talvez por isso a foto que gostei mais tirada pelos fotógrafos, no casamento da minha filha, que estava muito bonita, tenha sido esta, quando os noivos disseram: Basta!



Em Portugal há muito mais fotografias, de toda a família, começando pelos antepassados.

Depois de molduras em acrilico, prata, pewter, as de madeira têm vindo a ganhar peso ultimamente.







Esta foi a última. O que acham? Não é linda...!!?





6 comentários:

  1. Um texto lindo. Também gosto muito de fotografia. Detesto fotos de frstas onde todos fazem a mesma posse e detesto ur ao fotogrfo.
    As que gosto são de férias com paidagens e monumentos e de vez em quando uma minha ou da família - de uma forma bonita e descontraída.
    O Charles é lindo. Beijinhos

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  2. E tu la conseguiste levar "a tua avante"!!Es terrivel,mas ele e muito giro! Beijinho!

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  3. Muitos Parabéns! Pelo texto mas, principalmente, pelo Charles! Muitas felicidades!

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