quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

O Arco da Rua Augusta



Hoje fui visitar o Arco da Rua Augusta com a minha filha. Não sabia que se podia subir, mas ao passarmos na entrada ela perguntou-me se eu queria entrar porque ela já tinha visitado e gostado muito. 

Comentou também que seria assunto para um novo post e não se enganou...

Antes de subirmos ainda estivemos sentadas num café. Recordámos um projeto que ela fez no 5ºano para a disciplina de Inglês na escola da Junça, em Algés, após uma visita de estudo multidisciplinar à Baixa. A minha filha ficou toda entusiasmada e procurou uma imagem do Arco da Rua Augusta, nos livros que tínhamos em casa, pois gostara da explicação da professora de História sobre a construção do monumento. Fez um scan da imagem de um quadro e escreveu um pequeno texto em inglês no computador. A professora de inglês pegou no papel, riscou o desenho, considerando irrealista, dizendo que não era nada parecido com o que tinham visto. A vermelho também riscou todos os verbos no passado, pois tinham de usar só os tempos verbais que ela ensinara (Present Simple e Continuous). E foi assim que a minha filha teve um suficiente e um papel todo riscado. Nessa altura ela até falava melhor inglês do que português, mas na aula só podia falar em português, porque a professora ainda não tinha ensinado o vocabulário que ela era capaz de usar. Felizmente não ficou frustrada. Também estudava no Britânico e aí podia dar asas à sua criatividade.

Este parênteses sobre uma professora, que não incentivava os alunos, foi um caso raro, pois os meus filhos tiveram muito bons professores na escola oficial, em Portugal.

Bem, isto é que foi fugir ao tema....

Desde 2013 o Arco da Rua Augusta está aberto ao público.

Sobe-se de elevador até ao 2º andar e depois há dois lances de escadas íngremes e estreitas em caracol.














Há um sinal luminoso verde e vermelho,  para se  avançar ou esperar.

A construção foi planeada, em 1759, para comemorar a reconstrução da cidade, após a destruição de Lisboa pelo terramoto de 1755; porém foi só concluído em 1873, com um projeto de Veríssimo da Costa.
























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