domingo, 22 de julho de 2018

O Castelo de Corvin

Hunedoara, 11 de julho 2018

O castelo de Corvin foi construído por cima de uma fortaleza em pedra do século XIV. É o resultado de diversas fases de construção, nos séculos XV, XVII, XVIII e da reconstrução nos séculos XIX e XX.

As propriedades de Hunedoara e a fortaleza do século XIV, pertenciam à família D' Anjou e foram doadas à família Corvin (Ioan de Hunedoara), em 1409, como forma de recompensa pelo mérito militar e serviços prestados contra os Otomanos. O castelo foi aumentado com a construção de sete torres protetoras, a Capela e o Hall dos Cavaleiros. Matias Corvin continuou os trabalhos de embelezamento do castelo, o qual, no século XV, constituía um exemplo único de uma residência nobre fortificada.

No século XVII, foram adicionados elementos renascentistas pelo príncipe Gabriel Bethlen. No século XVIII, o castelo tornou-se propriedade do Império Habsburgo e serviu sobretudo como centro de administração.

No século XIX, depois de um grande incêndio em 1854 que destruiu as partes em madeira do castelo, começaram os trabalhos de reconstrução, que continuaram pelo século XX para o castelo se tornar um museu (1974) e mais recentemente desde 1997 até aos nossos dias.  

O castelo, considerado uma das sete maravilhas da Roménia, é fruto de toda a sua importante história e a reconstrução, após anos de abandono.

























E como todos os antigos castelos há lendas. A mais conhecida conta que foi prometida liberdade a um grupo de três prisioneiros otomanos se ao escavarem conseguissem encontrar água e assim a fortaleza ficaria com uma cisterna. Tiveram sucesso, após trabalharem durante 15 anos e a uma profundidade de 28 metros; porém, a promessa não foi cumprida. Foram condenados à morte, pela viúva do nobre, que lhes tinha feito a promessa,  o que levou um deles a escrever: "têm água, mas não têm alma". Uma inscrição, meia apagada, na pedra de caracteres árabes ainda se nota junto ao poço e parece testemunhar, hoje em dia, esses momentos fatais.    









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