quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Tóquio, uma visita interrompida


O Japão sempre me fascinou pela sua história e a combinação de tradição com modernidade, bem visiveis na capital, Tóquio, a maior área metropolitana do mundo, com mais de 30 milhões de habitantes.
















Um nome incontornável na história do Japão é o do Xógun Tokugawa Ieyasuoi, o fundador do Xogunato Tokugawa do Japão, que perdurou desde a Batalha de Sekigahara em 1600 até a Restauração Meiji em 1868.

Foi ele quem supervisionou a construção do Castelo Edo, então considerada a maior fortaleza do mundo e centro de poder, o qual ainda está de pé hoje em dia, no centro de Tóquio. No entanto, durante o Período Edo, os seus terrenos eram muito mais extensos. Após a restauração Meiji, a capital foi transferida de Kyoto para Edo, renomeada Tóquio e o castelo Edo é conhecido agora como Palácio Imperial, a residência oficial do Imperador do Japão. A reconstrução do Palácio é de 1968, pois sofreu muitos danos com os bombardeamentos da II Guerra Mundial, assim como Tóquio que ficou 60% destruída. Em 1964, 19 anos após a guerra, foi feito um grande esforço de reconstrução para os Jogos Olímpicos.



Em 2020, Tokyo organizará de novo uma Olimpiada, desta vez os XXXII da era moderna. As mascotes e outra memorabilia já estão à venda.







A minha primeira visita foi aos jardins do hotel Otani, que têm 400 anos e chegaram a pertencer a  samurais famosos.






Nijū-bashi, a famosa ponte do Palácio Imperial ...

  Os jardins exteriores do Palácio Imperial

Os terrenos onde está situada a estação de Tóquio (ao fundo) pertenciam ao Palácio no Período Edo.

Vista dos jardins do Palácio Imperial da torre de um hotel.










A caminho de Ginza, uma zona de compras de marca, comparada à 5ª avenida de Nova Iorque...






O teatro tradicional japonês Kabuki, do século XVII, é desde 2008 Património Cultural Imaterial da Humanidade.
Museu Nacional de Tóquio no parque Ueno

Encontro com uma amiga japonesa que conheci em Bucareste. Vive e trabalha em Tóquio.

















O Palácio Akasaka foi construído em 1909  para ser a residência oficial do príncipe herdeiro. È o único edifício neo-barroco de estilo europeu em todo o Japão. Em 1967 foi remodelado para servir de alojamento a dignatários estrangeiros de todo o mundo. Não se podem tirar fotografias do rico interior.


Chá no Le Jardin do hotel Chinzanso... a não perder assim como o belo jardim

















Depois do cruzeiro à volta das maiores ilhas japonesas regressavamos a Tóquio e tinhamos marcadas duas excursões: ao Santuário Meiji e ao templo Sensoji, o mais antigo de Tóquio e uma despedida de compras na rua Nakamise-dori e outra a Kamakura, a capital do primeiro xogunato. Realizavam-se a partir do navio, que ficava no porto de Yokohama dois dias. Infelizmente devido ao tufão os planos foram alterados....

Fiquei uma adepta dos jardins japoneses...

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