domingo, 18 de julho de 2021

Visita à exposição sobre D. Maria II



A visita à exposição sobre D. Maria II (1819-1853) no Palácio da Ajuda tornou-se "histórica" por ter sido a primeira vez que a minha neta Carmo, de 17 meses, foi a um museu.

O reinado de D. Maria II inaugurou o regime monárquico constitucional, que duraria até à revolução republicana de 1910.

Por tradição, os reis de Portugal deixaram de ostentar a coroa real na cabeça, desde que D. João IV a entregou, em 1640, a Nossa Senhora da Conceição.
O cetro de ouro foi um dos símbolos da realeza de D. Maria II. Ostenta a coroa real sobre a Carta Constitucional e um grifo, símbolo da casa real de Bragança.


A partir de novembro, espero rever estas jóias no Museu do Tesouro Real, na nova ala do Palácio da Ajuda.
Entretanto podemos visitar esta exposição intitulada: D. Maria II. De Princesa brasileira a Rainha de Portugal





D. Maria da Glória era filha de D. Pedro IV, que se tornou o primeiro Imperador do Brasil em 1822, e de D. Leopoldina, Arquiduquesa da Áustria.
D. Maria II casou três vezes: com o seu tio D. Miguel, por procuração, mas o casamento foi anulado, com D. Augusto de Leuchtenberg, em janeiro de  1835 ficando viúva em março do mesmo ano e, em 1836, com D. Fernando de Saxe-Coburgo Gotha, o pai dos seus 11 filhos, dos quais dois, D. Pedro V e D. Luís, foram Reis de Portugal.


Gostei da exposição, curta mas informativa. Expõe, além de quadros, objetos do quotidiano, nomedamente mobiliário. O catálogo constitui igualmente obra de referência. A não perder para quem se interessa por temas da História de Portugal e, se tiver, tempo não deixe de visitar o Palácio da Ajuda.

Para ler mais tarde a biografia e o catálogo da exposição









A carruagem de D. Maria II no Museu dos Coches em Lisboa


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