segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Na Bósnia-Herzegovina




O nome do país deriva de duas regiões: a Bósnia ao norte e a Herzegovina a sul. Só visitei o lago Svitava, as cataratas de Kravica e Mostar, na Herzegovina.





Felizmente, logo no dia da chegada, o taxista Peter, que o hotel nos arranjou para nos transportar do aeroporto até às portas de Dubrovnik, mostrou-se muito simpático e disponibilizou-se para dar os passeios, que tínhamos pensado marcar numa agência de viagens: a Kotor no Montenegro e a Mostar, na Bósnia-Herzegovina. 


A paisagem era espetacular no caminho entre Dubrovnik (Croácia)  e a Bósnia-Herzegovina. Seguíamos devagar, porque há obrigação de velocidade máxima de 60 km. De um lado montanhas do outro imensas ilhas. Pena não haver espaço para miradouros. Tirei a maior parte das fotos no carro.





Nesta península está a ser construída uma ponte para que o tráfego, que vem de Split, não tenha de entrar na Bósnia para ir para Dubrovnik, o que nos meses de verão causa muitos transtornos com longas horas de espera nas fronteiras.


Ainda na Croácia, avistámos Ston, localizada no sul da peninsula de Pelješac. Aquela vila possui uma série de ‎‎muralhas ‎‎de pedra, originalmente com mais de 7 quilómetros de comprimento, que a cercaram e a protegiam. A sua construção foi iniciada em 1358 e levou quase quatro séculos a ser terminada. Ficaram danificadas com o terramoto de 1667 e, no século XIX, parte foi demolida na preparação da visita do Imperador austríaco Francisco José.




















São muitas as zonas de fronteira entre a Croácia e a Bósnia. Seguimos em direção a Neum, a única cidade costeira da Bósnia, que divide o território croata.
Demoramos cerca de 1 hora até entrarmos na Bósnia, mas não havia fila e foi rápido. Começámos a subir e notava-se que as montanhas eram mais rochosas, com menos vegetação. Andámos alguns quilómetros num desvio com má estrada.


O lago Svitava




As cataratas de Kravica





Durante o domínio turco dos séculos XV-VIII muitos edificios foram construídos em Mostar pelos otomanos, assim como pontes e mesquitas. 








 A ponte de Mostar, o ícone da cidade
                                               


Duas versões da ponte de Mostar





A do lado esquerdo foi uma oferta do meu filho quando visitou a Bósnia em 2008


Regressámos depois por outra estrada, durante as duas horas e meia entre Mostar e Dubrovnik e a maior parte do caminho (cerca de duas horas) no meio de uma paisagem rude de montes e montanhas e só quando estávamos quase a reentrar na Croácia por outra fronteira, mais perto do nosso destino, voltámos a ter magníficas vistas para o mar e as ilhas junto à costa.

8 de outubro de 2021

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