terça-feira, 16 de novembro de 2021

Adaptações dos clássicos de Charles Dickens



Se há hábito que se instalou cá em casa com a pandemia foi o das compras online. Os livros encomendados ao RU podem agora trazer complicações e demoras na alfândega, mas os DVDs britânicos têm chegado muito rapidamente, até porque a última proveniência não é daquele país. 
Espero que o próximo inverno seja mais suave em restrições, mas infelizmente ainda há muitas pessoas que se recusam a vacinar e, por exemplo, ontem na Áustria (este país tem um índice baixo de vacinação, comparado com Portugal - que ronda os 88%) passaram a vigorar medidas de confinamento para os não-vacinados: proíbidos de ir a restaurantes ou a espetáculos, nem ao cabeleireiro...

Os casos de covid estão a aumentar um pouco em todo o lado, com maior incidência na Europa central.
Amanhã é feriado aqui, em Bratislava, mas resolvemos não ir a Viena.Tinha planeado uma ida a Graz, na Áustria, a segunda maior cidade do país e capital da Styria, famosa também pelos seus mercados de Natal, mas já não vamos.

Ficamos em casa a rever Dickens (que não é lá muito alegre, diga-se) em excelentes adaptações da BBC. Já vi Little Dorrit, que nunca tinha lido e gostei muito. É com a atriz Claire Foy, que fez o papel de Rainha na primeira época da série Crown na Netflix e com muitos outros atores bem conhecidos. A critica social é muito forte, uma marca de Dickens. Faz-nos interrogar, porque é que por pequenas dividas podemos ficar presos em Marshalsea, enquanto que os grandes corruptos da sociedade, no setor das finanças, continuam em liberdade...No Circumlocution office, a burocracia dos serviços de estado é também duramente criticada...


Da segunda caixa também já vi Martin Chuzzlewit, a história de uma familia que espera herdar a fortuna do avô. A representação do hipócrita vilão Seth Pecksniff por Tom Wilkinson é incomparável.

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