terça-feira, 1 de novembro de 2022

Crisântemo: a flor de novembro

A minha mãe não gostava de crisântemos, pois chamava-os de «flor de cemitério» e eu cresci com esta ideia, que não se compravam crisântemos para decorar a casa.
Quando li a biografia de Grace Kelley achei curioso o marido se ter irritado por ela ter decorado a casa com esta flor, dizendo-lhe que não se usavam para festas no seu país e mandara retirá-las. 


Arranjo feito para a minha casa em Dartmouth, MA
com duas variedades de crisântemos entre outras flores


Talvez por Grace Kelley ser americana não ligava aquele preconceito. No seu país vi arranjos de outono muito bonitos com crisântemos- há tantas variedades e cores. É chamada « rainha do outono».

Quando fui visitar a igreja escolhida pela minha filha para o seu casamento vi uns crisântemos amarelos no altar e lembrei-me logo de avisar a florista, que apesar de amarelo ser a cor da festa, aquela flor não podia fazer parte dos arranjos. Realmente o trabalho da florista saiu muito bem. As decorações de flores foram minha responsabilidade e gosto de vez em quando ir ao ficheiro que tenho sobre arranjos florais e admirá-las.






Tenho saudades dos passeios de carro no outono, quando havia tantos crisântemos à venda e abóboras nos Estados Unidos. 



Palácio Imperial de Quioto, 2019

No Japão o crisântemo é o escudo de armas do Imperador do Japão, por isso é também conhecido por Trono do Crisântemo.





Já vi muitos arranjos florais japoneses usando essa flor nacional. Este foi na Embaixada do Japão em Bucareste.






Este ano resolvi deixar-me de complexos e comprei crisântemos para decorar a casa, mas o meu marido perguntou logo se não havia na loja outras flores...



mas na entrada ficam tão bem, a lembrar o outono...






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