terça-feira, 24 de setembro de 2024

No Centro de Arte Moderna Gulbenkian




O Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian reabriu na passada sexta-feira, após uma remodelação da autoria do arquiteto japonês Kengo Kuma. 



Em colaboração com o arquiteto paisagista Vladimir Djurovic, foi reforçada a relação entre a natureza envolvente e o edifício, agora mais imerso na paisagem.





Na sequência da aquisição de terrenos para alargar o espaço da Gulbenkian, o projeto de renovação do CAM criou uma zona de entrada que alterou o acesso ao edifício, que passa a fazer-se através de um novo jardim e de uma entrada pela Rua Marquês de Fronteira.

Encerrado desde 2020, o CAM, inaugurado em 1983, com projeto do arquiteto britânico Leslie Martin, está maior. Foi acrescentada uma pala de 100 metros de comprimento, que lhe dá imponência e também simplicidade e tranquilidade típicas de alguns espaços japoneses.


O interior é muito espaçoso e bem iluminado

O atual museu alberga uma coleção com cerca de 12 mil obras de arte. Estava desejando de ver os quadros da coleção permanente  como os de Almada Negreiros, Amadeo de Souza Cardoso, Sarah Affonso e confesso que fiquei muito admirada por estarem muitos num pequeno espaço chamado Reservas Visitáveis, assim como um de Paula Rego





Da coleção permanente exposta não me recordava da maioria dos trabalhos como este 25 de abril e 1º de maio de Hein Semke.


Amadeo de Souza Cardoso


Eduardo Viana



Confesso que me seduziu mais o aspeto arquitetónico do museu renovado do que as obras, muitas instalações, escolhidas para a inauguração.

Valeu a espera para a visita, pois no domingo havia uma fila grande antes da entrada


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