segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

O Palácio de Queluz

 O Palácio de Queluz sempre foi um local  privilegiado por toda a família, com bonitos locais para se tirarem fotos...



A minha filha em 1991, eu em 2012 e 2024

Em 1991, nos jardins havia muitos figurantes vestidos com roupas do século XVIII com jogos dessa época. Os meus filhos tinham quatro e sete anos...



Os netos estiveram nos jardins em abril do ano passado. Eu estava em Itália...


Quando os filhos andavam na escola, no período que estudaram em Portugal, uma ida ao Palácio servia para explicar o nosso passado...



O meu filho provavelmente a explicar quem foi D. Miguel aos filhos, na mesma posição e certamente com o mesmo entusiasmo que o pai dele fala da nossa História.







Retrato de D. Maria I na Sala da Música. O palácio serviu como um local discreto de encarceramento para D. Maria I, depois do agravamento do seu estado de saúde. Li há pouco que o médico de Jorge III de inglaterra foi chamado a Portugal, porém para a Rainha de Portugal não houve cura.


O seu filho, D. João VI, governou como Príncipe Regente... D. Carlota Joaquina, com quem casou  foi alvo das maiores censuras. Há pouco tempo mostrei no blogue as criticas de Raul Brandão. Depois li, uma citação do autor espanhol J.M. Rubio, que diz que D. Carlota Joaquina era "muito culta, inteligente, viva, de requintada formação artística" (Soares Matinez. História Diplomática de Portugal, pag 384).




Sobre D. João VI dois quadros de Domingos Sequeira (1771-1834): O Príncipe Regente a inspecionar as tropas na Azambuja (1803) e Alegoria âs Virtudes de D. João VI (1810).
De D. Carlota Joaquina gostei de ver a porcelana com o seu monograma...


Achei que o guardanapo, da maneira que está dobrado parece uma toalha da cozinha...também podiam ter posto copos, apesar do importante ser a louça...


Gostei da mesa para o chocolate quente, bebida da moda naquela época. 


Que lindas peças em faiança da Real Fábrica do Rato! - século XVIII


tapete de arraiolos do século XVIII em lã e linho



O Palácio de Queluz, além de belos jardins, tem muitos objetos bonitos, que satisfazem o nosso desejo de nos rodearmos de beleza: quadros históricos, tapetes, azulejos, mobiliário, porcelana e um presépio do terceiro quartel do século XVIII, da escola de António Ferreira, atribuído a Silvestre de Faria Lobo. Todavia, há espaços a necessitar de restauro.




Ontem esteve um dia particularmente bonito para ir a Queluz, com um dia cheio de sol para passear pelo jardim...





33 anos separam estas duas fotografias, mas o Palácio continua merecedor de uma visita atenta.

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