Morreu hoje o Mestre Manuel Cargaleiro aos 97 anos.
As fotografias foram tiradas no Museu Cargaleiro em 2014.
Morreu hoje o Mestre Manuel Cargaleiro aos 97 anos.
As fotografias foram tiradas no Museu Cargaleiro em 2014.
"A posição antibiográfica viria a rigidificar-se durante os anos 1960, quando confrontada com o marxismo, corrente que defendia não ser a obra mais do que o produto de um determinado momento. Posteriormente, apareceram outras escolas - o estruturalismo, o pós-modernismo, a semiótica- demasiado esotéricas para que delas possa, ou queira, falar. A obra literária passou a ser olhada como um texto sagrado e a critica como uma hermenèutica. Os livros inseridos nesta corrente pareceram-me uma espécie de tratados de silvicultura redigidos por quem não é capaz de admirar a beleza de uma árvore"
Maria Filomena Mónica pag 11
Chegámos há três dias de uma viagem ao Uzbequistão na Ásia Central, onde nunca tínhamos estado.
Distância muito grande de Lisboa. Viajámos com a minha prima e o marido, que se revelaram bons companheiros de aventura. Foram dez dias memoráveis, mas estamos ainda muito cansados, pelas longas horas de avião e tempo de espera no aeroporto de Istanbul.
Regressámos à capital uzbeque depois de uma semana a viajar pelo país para conhecermos Tasquente, Samarcanda, Bucara e Quiva.
Hoje passeámos sozinhos pela grande avenida de Timur, perto do nosso hotel sempre abrigados à sombra das muitas árvores, que ladeiam as avenidas. Vimos novamente a estátua de Tamerlão, porém não visitámos o seu museu por estar hoje, segunda-feira, fechado.
Muito tempo para descansar antes da partida de madrugada.
No hotel Wyndham em Tashkent.
O Sherzod, amigo uzbeque do nosso filho, que conhecemos em St Andrews e em Portugal há 13 anos convidou-nos novamente para jantar.
É muito bom manter amizades antigas.
Desta vez não tivemos a companhia do filho, que já está em Portugal.
Prenda do Sherzod
Chegámos a Quiva de carro ao fim de 7 horas vindos de Bucara (de Samarcanda a Bucara são 4 horas) A estrada que atravessa o deserto de Quizilcum foi renovada há cerca de quatro anos e o percurso faz-se bem durante as primeiras cinco horas. Depois entramos numa estrada em mau estado.
O deserto é uma estepe. Ao longo do percurso há poucos postos de abastecimento, mas no principal até há para recarregar carros elétricos. Curioso é também o facto da polícia em alguns locais obrigar os carros a parar para o motorista descansar.
Atravessámos uma ponte sobre o rio Amudária onde também circulam comboios e como só tem uma faixa tivemos que esperar que passassem primeiro os carros na direção contrária.
Entretanto a paisagem vai mudando e vêm-se terrenos agrícolas com arroz e algodão até às portas de Quiva.