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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Dia Mundial da Terra

O Dia Mundial da Terra é, anualmente, celebrado a 22 de abril. Esta comemoração visa reconhecer a relevância fundamental do planeta Terra e alertar para a necessidade de preservar os seus recursos naturais.

Como forma de comemorar este dia vou colocar fotografias de alguns dos diversos lugares por onde andei nos últimos quarenta e tal anos, seja a viver temporariamente ou a passear (sem ordem cronológica), as quais me fazem lembrar a importância de conservar e defender a beleza daqueles locais.
Guiana
EUA ( Dartmouth, MA)
Cabo Horn, Patagónia
Cartagena, ?
Curaçao, Piódão
Delta do Orinoco, Tailândia
Andes
Cabo Verde, Berlengas
Guiné, Bissau
Helsinquia
Senegal
Jamaica, Cotopaxi (Equador)
Canal do Panamá
México, Canaima (Venezuela)
Cuba, Malta
Escócia
Vietname, Trinidad
Rio Nilo
Quioto
Roménia, Salzburg
Albânia, Lago Bled
Trakkai (Lituânia), Hallstatt (Áustria)
Sardenha, Porto Santo
Jardim Botânico, Funchal


domingo, 21 de abril de 2024

Filipe IV- Obra Visitante

 

Hoje de manhã fomos ao Museu Calouste Gulbenkian ver o Retrato de Filipe IV (1644), de Diego Velázquez, obra visitante.

Devido a obras de renovação no Museu Frick Collection, em Nova Iorque, foi possível trazer a Lisboa esta obra (lembro que a exposição de Vermeer no Rijksmuseum, o ano passado também só foi possível com o empréstimo dos seus três quadros).


Curioso, pois ambos os museus, em Nova Iorque e em Lisboa, tiveram a sua origem nas coleções  particulares de dois grandes magnatas Henry Frick e Calouste Gulbenkian, colecionadores de arte e filantropos, que adquiriram pinturas de grande qualidade e manifestaram o desejo de tornar acessível ao público o seu visionamento.
Tanto Calouste Gulbenkian como Frick eram grandes admiradores de Velázquez. O primeiro não teve sucesso na aquisição em 1907 de Retrato de uma Menina, enquanto que Frick conseguiu adquirir este quadro de Filipe IV em 1911 por um valor considerado muito exorbitante na época.

Em 1919, Gulbenkian adquiriu finalmente uma obra de Velázquez: D. Mariana de Áustria, a qual ofereceu ao MNAA em 1952.



Visitar o Museu Gulbenkian deixa-me sempre bem disposta. A primeira iniciativa de Uma Obra Visitante foi em 2022 com Rembrandt: Autorretrato com Boina e Duas Correntes do Museo Thyssen-Bornemisza, em Madrid.
Em fevereiro visitei a fantástica exposição O Tesouro dos Reis.


Quer seja a rever a variada coleção do museu quer a passear pelo jardim, lembro-me sempre como tivemos sorte que a coleção de Calouste Gulbenkian ficasse em Portugal.

Em 2015, vi no México, no Museo Nacional de Arte a exposição Yo, El Rey que contava com um Velázquez do Prado: Filipe IV em oração. 

Em Portugal, D. João VI é considerado o monarca mais retratado da história, sobretudo por Domingos Sequeira. Em Espanha, Velázquez, pintor da corte retratou em várias o ocasiões Filipe IV (Filipe III de Portugal). Embora aquele monarca seja considerado um fraco governante, foi um grande impulsionador de arte e Velázquez era o seu pintor favorito.

Diego Velázquez nasceu em Sevilha e foi batizado em 6 de junho de 1599. Era filho de João Rodrigues da Silva e Jerónima Velázquez (em Espanha o apelido da mãe é o último dos filhos), ambos naturais da cidade. Os avós paternos Diogo Rodrigues da Silva e Joana Rodrigues instalaram-se em Sevilha por volta de 1581, vindos do Porto.


Os meus quadros favoritos de Velázquez são: Filipe IV na caça e As Meninas, onde o casal real aparece refletido no espelho da sala e Velázquez se autoretrata a pintar a família do monarca. São ambos do Prado em Madrid.


A coleção do Museu da História de Arte em Viena é também rica em Velázquez. Não será totalmente alheio o facto dos antigos imperadores serem Habsburgo... Tive oportunidade de a visitar por duas vezes.


Em Nova Iorque visitei também a  Frick Collection várias vezes  e, portanto, tive a oportunidade de admirar  a obra agora emprestada ao Museu Gulbenkian.