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terça-feira, 30 de abril de 2024

Passeio pelo Centro de Lisboa




Hoje desci a Av. Almirante Reis da Praça do Chile ao Martim Moniz. Devo confessar que nunca gostei muito desta avenida. Quando vim viver para Lisboa percorri-a algumas vezes à procura de móveis para a casa que a minha mãe tinha comprado e nunca vi nada que gostasse. Também não sou uma entusiasta de azulejos nas fachadas das casas, mas há azulejos e azulejos...



A  fábrica Viúva Lamego faz toda a diferença. Foi fundada em 1849.
Há alguns anos fiz uma visita à fábrica de Sintra e gostei imenso. Gostaria de voltar...



Hoje em dia a loja Vida Portuguesa está instalada nas antigas instalações da fábrica. Gostei do cesto forrado para piqueniques, semelhante aos que se encontram no Fortnum & Mason. 



Depois vi outras casas com alguns apontamentos de azulejo, que lhes davam encanto...


                                                         
O Hotel 1908 com decoração Arte Nova e situado num edifício premiado do arquitecto Adães Bermudes de 1908 fica na esquina da Avenida Almirante Reis com a Praça do Intendente. Foi completamente renovado e dá gosto admirá-lo.


Perto encontrei um "Flatiron" português e que bonito...

Outrora um bairro mal afamado, o bairro do Intendente, pareceu-me muito renovado, embora ainda haja muito para fazer. 
Parecia estar algures no Industão, pois só via pessoas dessa parte "oriental" do mundo. Perguntei a indicação para a Casa Viúva Lamego, mas não conheciam ou não me entenderam.  Alguns lembraram-me os pais da menina que ajudei a registar. 



Depois fui conhecer a nova pastelaria Suiça. Pensava que era no mesmo edificio, mas só com entrada pela Praça da Figueira. Afinal fica do lado do Hospital das Bonecas. É muito mais pequena, mas a decoração está bonita e os bolos que comemos deliciosos: uma ópera de chocolate e uma de pistácio.
Só não gostei da apresentação dos empregados. Tinham um blazer verde com galões dourados, cor da decoração, mas estavam desgrenhados e de ténis...Talvez seja dificil contratar pessoal para a restauração, porém se se pretende manter alguma elegância, não se deve baixar o nível.

Há pouco houve alguma polémica numa escola, porque a direção sugeriu que as alunas fossem para as aulas vestidas como deve ser, pelo que li, surprendida, comentários que queriam voltar ao 24 de abril. Foi um tema que sempre falei com os encarregados de educação, quando era diretora de turma e via alunas de barriga de fora e shorts curtos na escola... Vestir bem não é usar roupas e acessórios de marca, é saber como nos devemos vestir para as diversas ocasiões. 




O passeio terminou no Rossio . Os jacarandás estão a florir e o Castelo de S. Jorge ergue-se imponente como sempre. Adoro Lisboa!




sexta-feira, 26 de abril de 2024

Parabéns Bernardo!

 



No bonito muro de fotíneas da tua casa, na Páscoa.








O pai e eu quando tínhamos 29 anos.. (eu estou a usar a mesma  camisola) e tu com 21 meses...












    

 Continua a fazer-me rir....

O ácer comemorativo...




Boa estadia. O Douro é lindo.



2023;  2022;  2021;  2020

quinta-feira, 25 de abril de 2024

50 anos do 25 abril



Na escola das minhas netas

Fernando Salgueiro Maia (1944-1992) foi um dos capitães a quem o MFA (Movimento das Forças Armadas) atribuiu um papel determinante, durante a Revolução do 25 de abril de 1974 que marcou o fim do regime do Estado Novo, depois de 48 anos de ditadura em Portugal. 
Salgueiro Maia tinha 29 anos, quando comandou a coluna militar de tanques e carros de combate que saiu de Santarém e marchou sobre Lisboa, ocupando o Terreiro do Paço às primeiras horas do dia 25 de abril de 1974. Mais tarde, foi também ele que comandou o cerco ao Quartel do Carmo, que terminou com a rendição de Marcelo Caetano.

Monumento a Salgueiro Maia em Santarém


Casa da Cidadania em Castelo de Vide



Exposição de fotografias de Alfredo Cunha: A Liberdade Passou Por Aqui na Casa da Cidadania.


No dia que Salgueiro Maia completaria 77 anos foi inaugurada a Casa da Cidadania Salgueiro Maia, na terra onde nasceu: Castelo de Vide. È um espaço moderno, muito bem restaurado e organizado. 

A visita começa com um pequeno filme biográfico


Em seguida percorremos as diversas vitrines, que contam a história da sua vida através do espólio que doou a Castelo de Vide.

Entre as peças que integram o núcleo museológico encontra-se o conhecido megafone com o qual, a 25 de Abril de 1974, no Largo do Carmo, em Lisboa, o capitão Salgueiro Maia procurou manter a grande multidão calma e intimou Marcelo Caetano a render-se e a entregar o poder ao MFA.
















Salgueiro Maia morreu muito cedo aos 47 anos e está sepultado em campa rasa no Cemitério de Castelo de Vide, como era seu desejo.





A casa onde nasceu Salgueiro Maia


Na Casa da Cidadania no castelo.



Para mim, este foi o cartaz mais bonito dos 50 anos do 25 de abril: 
VENHAM MAIS 50!

Captei-o do carro, na Alameda D. Afonso Henriques
 
Viva sempre o 25 de abril!