15 anos após os trágicos acontecimentos de 11 de setembro de 2001, lembro-me bem onde estava e o que fazia nesse dia, pois as nossas vidas foram alteradas para sempre, não só nos Estados Unidos da América, como também no mundo em geral. Das cerca de 3000 pessoas mortas, durante os ataques terroristas em Nova Iorque, Washington e Pensilvana, 372 eram estrangeiros de mais de 90 países diferentes, incluindo 5 de nacionalidade portuguesa.
Era uma 3ª feira. Inesperadamente e por precaução, a escola dos meus filhos estava encerrada por dois dias, devido a uma qualquer deficiência nas instalações, poucas semanas após o início das aulas.
Eu estava portanto em casa (S. Dartmouth- MA) com os meus filhos e apesar de ainda ser cedo eles estavam a ver um vídeo. Recebi um telefonema preocupado de uma prima em Portugal, que tinha acabado de ver a primeiras imagens pela CNN e queria saber o que se passava. Imediatamente, mudámos para as notícias, ainda a segunda torre não tinha sido atacada. Informei o meu marido, que estava a trabalhar…
Seguiram-se semanas de muita emoção e solidariedade entre os americanos e de apoio da esmagadora maioria dos países. O presidente George W. Bush, que tinha tomado posse nesse ano, mudou a direção da sua política externa. Segui de perto os debates e recordo-me que antes de ser eleito e na campanha eleitoral defendia princípios isolacionistas e uma menor presença de tropas americanas no estrangeiro. E foi criticado por isso…
Dez anos após estes acontecimentos, estava a dar aulas em Lisboa. Recordo-me de ter organizado uma vitrina com recortes de jornais e revistas, para chamar a atenção sobre a data aos meus jovens alunos. Escrevi então um dos primeiros artigos deste blog: Dez anos depois do 11 de setembro. A propósito, sublinhe-se que Portugal foi o primeiro país no mundo a erigir um monumento em Memória das Vítimas do 11 de Setembro de 2001.
Hoje estive a ler sobre algumas histórias das fotografias, que se tornaram icónicas deste trágico acontecimento:
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