A Festa della Repubblica comemora o referendo constitucional ocorrido depois da II Guerra Mundial, em 1946, quando o povo italiano foi chamado a pronunciar-se sobre a forma de governo que preferia: monarquia ou república.
A república ganhou por escassa margem e o último Rei de Itália Humbeto II de Sabóia exilou-se em Portugal e morreu na Suiça, em 1983. O reinado final da Casa de Saboia durou apenas um mês e a sua abolição resultou do seu desprestígío perante o povo italiano, devido à ligação do penúltimo monarca a Mussolini e ao regime fascista, que no seu período final chegou mesmo a colaborar com a Alemanha hitleriana na perseguição e expulsão de judeus para os campos de concentração e extermínio nazis.
Humberto II viveu pacificamente, durante anos em Cascais e, ao contrário do seu avô Humberto I não foi assassinado. Assim, a república italiana resultou de uma votação. O mesmo não aconteceu em Portugal, onde o penúltimo Monarca de Portugal, seu primo segundo, D. Carlos I caiu vítima de assassínio, em 1908. Todavia, a sua tia-avó Maria Pia de Saboia e Bragança, Rainha de Portugal e mãe de D. Carlos I, não assistiu ao fim da monarquia em Itália, a seguir ao final da Segunda Guerra Mundial, porque já falecera, muito antes em 1911, um ano depois da instauração violenta do regime republicano em Portugal, com exílio do seu neto o Rei D. Manuel II, em 1910. Ainda para a memória sobre as ligações dinásticas entre a Casa Real Portuguesa e a de Saboia, recorde-se Mafalda de Saboia, a qual foi a primeira Rainha de Portugal casada com Dom Afonso I, o Fundador de Portugal.
Hoje celebrou-se o Dia Nacional de Itália em Bratislava, no Palácio Primacial. Os hinos nacionais foram cantados por um coro de uma escola. Depois houve os discursos formais da embaixadora e do Ministro dos Negócios Estrangeiros eslovaco.
Estive a observar um cozinheiro a terminar a pasta...
Auguri, Itália!
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