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sábado, 4 de janeiro de 2025

4 janeiro




 A minha Mãe (4-jan 1918- 19-abril 2001)
Fotografia tirada em dezembro de 1999

Hoje faria 106 anos

4 de janeiro é uma data que nunca esqueço...

RIP, Adília Lopes

20-6-1960 - 30-12-2024

Morreu a poetisa Adília Lopes aos 64 anos. Escrevia com este pseudónimo, mas o seu nome era Maria José da Silva Viana Fidalgo de Oliveira. Começou a publicar poesia em 1984.


ARTE POÉTICA

Escrever um poema
é como apanhar um peixe
com as mãos
nunca pesquei assim um peixe
mas posso falar assim
sei que nem tudo o que vem às mãos
é peixe
o peixe debate-se
tenta escapar-se
escapa-se
eu persisto
luto corpo a corpo
com o peixe
ou morremos os dois
ou nos salvamos os dois
tenho de estar atenta
tenho medo de não chegar ao fim
é uma questão de vida ou de morte
quando chego ao fim
descubro que precisei de apanhar o peixe
para me livrar do peixe
livro-me do peixe com o alívio
que não sei dizer

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Feliz Ano Novo


 Com o meu cacto de Natal

Ai esta abundância...

 

Hoje, fui novamente ao supermercado. Somos, agora, onze pessoas incluindo crianças e assim há produtos que é preciso comprar com frequência, como por exemplo legumes para sopa. Não gosto de ir a restaurantes nestes dias festivos. Há que usufruír as decorações natalicias e estarmos todos juntos em casa.

Deparei-me então hoje com esta abundância de marisco num supermercado local. Fez-me sorrir e lembrar as minhas idas ao supermercado na Eslováquia, onde a secção de peixe era menor do que a dos limões em Portugal. Por vezes percorria 14 km para ir ver as escolhas na Áustria, mas é outro país sem mar e, portanto, a oferta de peixe e marisco era igualmente bastante reduzida...

Saudades das peixarias em Portugal... Já passou um ano desde o meu regresso, mas ainda gosto de admirar os peixes expostos, hoje com uma mostra especial de camarão para o Ano Novo.

Feliz Reveillon...


domingo, 29 de dezembro de 2024

sábado, 21 de dezembro de 2024

Jogo de Cartas Besique

 Gustave Caillebotte. Jogo de bezigue (ou bezique)

Quando vi este quadro na Exposição sobre Caillebotte no Museu de Orsay fiquei intrigada e deu-me vontade de aprender a jogar. Este jogo de cartas francês era muito popular no século XIX. Foi importado pela Grã-Bretanha e ainda lá se joga.

Perguntei ao meu filho se conhecia e ontem, quando chegou a minha casa para passarmos o Natal, fez-me a surpresa de trazer as regras e um contador de pontos antigo em ótimo estado, como se jogava no século XIX, que tinha  encomendado. Jogámos várias vezes. Eu ainda com as regras e a pontuação ao lado. Também trouxe as regras do Casino, que jogávamos muito quando  ele era adolescente. Deste último ainda me lembrava bem da maneira de jogar e das pontuações; mesmo assim perdi 31 a 32.




Com o telemóvel também se pode contar os pontos.


quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

A Fuga para o Egito

 


Hoje recebi a bonita criação de bonecos de Estremoz a "Fuga para o Egito" de Inocência Lopes, encomendados quando visitámos Èvora Monte em março passado. As figuras chegaram bem embaladas e com o devido certificado. Trata-se de um belo exemplar, que reflete a qualidade e a ingenuidade dos "Bonecos de Estremoz", artesanato português declarado, em 2017, Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.


Juntei umas pirâmides que comprei em Gisé em 2017 e umas searinhas, cujo trigo trouxe da Madeira, dando-lhe uma envolvência pessoal.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

A aldeia de Natal com neve

 





A aldeia de Natal com neve foi comprada quando vivíamos nos EUA. Em Portugal só me recordo de a montar no escritório para os netos da minha prima, em 2010.

A menina desta fotografia nasceu quando viviamos nos EUA. Fez este mês 20 anos. Não a vejo há anos (só por fotografia). Quando se vive tempos longe da família existe a tendência para se perder a memória uns dos outros. E o tempo e a distância resultam, variadas vezes, em esquecimento. Assim, os laços esfumam-se na passagem das gerações se não há vontade para as pessoas se encontrarem. O período de Natal traz, porém, a nostalgia e a lembrança de familiares e amigos que o tempo afastou.    

Este ano, como o Natal é cá em casa, resolvemos montar a aldeia, mas dá trabalho e ocupa bastante espaço. Espero que os netos gostem, pois está no cantinho onde vêm TV.


No escritório,  há também uma árvore de neve...vai despertar ainda mais o entusiasmo para os netos irem passar uns dias na neve, que nunca viram de perto. Espero que tenham sorte no próximo ano...


Os meus filhos viveram em países com muita neve (foto1: Abant, Turquia e foto 2 no condomínio em Dartmouth) e estão desejando de levar os filhos a brincar na neve.