A língua portuguesa é das mais faladas no mundo. Em qualquer estatística geral aparece como a quinta ou sexta língua em termos de utilizadores.
Tal como o inglês, o português é das línguas mais dispersas, sendo língua oficial em cinco continentes: europa, áfrica, américa, oceania e ásia. Por isso não me surpreendeu ver nos confins da Guiné-Bissau este cartaz.
No entanto causou-me consternação saber do abuso de poder e da subsequente prova de ignorância das autoridades guineenses ao encerrarem, há duas semanas, a escola portuguesa de Bissau, frequentada por cerca de trezentos alunos.
Aliás, o fecho desse estabelecimento escolar faz ainda menos sentido, considerando o esforço da cooperação portuguesa. Praticamente tudo o que funciona e serve as populações neste país tem colaboração de portugueses, como é exemplo a abertura oficial, esta semana, da única escola para invisuais em toda a Guiné- Bissau, que custou centenas de milhares de euros aos contribuintes portugueses.
Face à atitude de falta de descernimento das autoridades da Guiné- Bissau, pergunto a mim mesma:
Será que vale a pena?
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