A combinação do rio mais longo do mundo com os seus monumentos extraordinários, a vista espectacular do fértil vale do Nilo e do deserto tão próximo, faz-nos recordar o compêndio de História do 3ºano do Liceu, que dizia que o Egipto é um milagre do Nilo. Tomamos consciência que estamos numa das mais excitantes experiências que qualquer viajante deve passar.
Os antigos egipcios já apreciavam o seu rio e ao escolherem a flor de lotus, como a flor nacional tiveram certamente em conta o delta, perto do Cairo, (flor) e o caudal do rio (caule.)
Rio Nilo. Imagem de satélite
A faixa compreendida entre Luxor, a capital dos faraós do Novo Reino e Assuão é a região que tem maior número de monumentos bem conservados, daí a maior concentração de barcos e turistas.
A viagem de cruzeiro entre Luxor e Assuão ou vice-versa é a maneira mais confortável de visitar os monumentos. Há mais de 300 barcos de cruzeiro, que são como que hotéis flutuantes.
Apesar de terem quase todos o mesmo tamanho, o que permite que encostem à doca pegados uns aos outros, a diferença consiste no serviço. Eu viajei no Sonesta Saint George, que está classificado entre os melhores. É como um grande cacilheiro com 3 andares. Se possível devemos escolher o último andar. A suite era espaçosa, mas tinha uma decoração muito pesada, como alíás todo o barco.
Réplica da cadeira de Tutancamon no 3º andar
Navegávamos de dia para tirar partido da paisagem e à noite estávamos sempre na doca, onde havia entretenimento com dança do ventre e outros espectáculos (não fui a nenhum porque sentia-me cansada e muito constipada), cocktails.
Numa noite pediram aos hóspedes para se vestirem como egípcios e a loja do barco foi muito procurada. Eu vesti o que tinha comprado num mercado de Cairo.
Achei durante toda a viagem que os turistas são muito bem tratados e o serviço impecável, não fora o chá ser servido com saqueta, sem bule...
O Nilo já está...
Sem comentários:
Enviar um comentário