A festa de França tinha tudo para ser um dia para recordar: um bonito jardim numa Embaixada com ar imponente e uma banda a tocar música...
Pena a pouca hospitalidade. As bebidas só foram servidas depois dos discursos (havia água e sumos antes), o que quer dizer cerca de uma hora ou mais depois da chegada dos primeiros convidados. Assim, as pessoas ficaram "a secar", até que acabasse a cerimónia protocolar, algo longa, com discursos da Embaixadora de França e da Primeira Ministra.
Logo que terminou pedi ao meu marido para virmos para casa. Há uma coisa que não gosto: a falta de delicadeza... e se os empregados diziam que só serviam as bebidas depois dos discursos, é porque receberam ordens... habitualmente, servem-se bebidas e aperitivos, à espera da aglomeração das pessoas convidadas para o início da parte protocolar e o buffet, quando há, fica então para depois. Aqui tudo foi após... como que para compensar a paciência e a resistência da espera, em dia de calor.
Bonitos os guardanapos da cor da bandeira e o tão famoso "pão francês"
Ai que o vinho branco vai ficar quente...
O ano passado não fui a esta festa, porque a família estava em Bucareste e o meu neto adoeceu, pela primeira vez, com febre e uma otite e tivemos de levá-lo ao médico, mas recordei o último Dia de França em Caracas, pouco depois da minha amiga francesa ter regressado a Paris com o marido e ter chegado um novo embaixador.
Em Lisboa, a Residência do Embaixador de França fica no Palácio Santos, o qual foi Palácio Real desde o reinado de D. Manuel I e diz a tradição que foi daí que D. Sebastião partiu para Álcacer Quibir...
O Palácio Santos é referenciado como uma das mais bonitas Embaixadas da República Francesa no mundo.
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