Desde a minha chegada a Lisboa em dezembro tudo correu de uma maneira pouco habitual para umas mini-férias. Se bem que algumas coisas imprevisíveis foram muito agradáveis outras nem tanto, a começar pelo meu telemóvel que teimava estar em Espanha e a temperatura indicava sempre Bratislava com uma diferenca de mais de dez graus...
A minha filha, apesar do imenso trabalho, fez-me a surpresa de colocar na sala uma pequena árvore, que costumo decorar com postais no escritório.
Verifiquei que a casa estava sem água quente. A caldeira mostrava um erro qualquer que não consegui resolver. Esperei pelo dia seguinte, 2a feira, para telefonar para a assistência técnica e informaram-me logo que estavam com o serviço atrasado, mas iriam tentar ser breves na marcação. Na quinta-feira, dia 16, achei que era demasiado tempo de espera e de tomar duche com água fria e liguei de novo. Não sabiam ainda quando poderiam marcar. Perdi a paciência e disse ao funcionário que isso acontecia, porque não tinham concorrência. Compadeceu-se das minhas reclamações e deu-me o número de uma companhia, que cobria a minha área de residência. Fui atendida por uma senhora muito simpática e prestável que primeiro disse que iríamos tentar resolver o assunto comigo ao telefone junto à dita caldeira. Fiz o que me dizia e como que por milagre a caldeira voltou a funcionar para água quente e aquecimento, pois entretanto arrefecera um pouco... Agradeci-lhe muito e de futuro vou utilizar estes serviços. Poupei mais de cento e cinquenta euros, o valor que levaram há dois anos para fazer a manutenção... Aliás, em Lisboa, os arranjos estão todos à volta deste preço. Também chamei o eletricista para mudar a ventoinha da casa de banho e foi isso que paguei...
Entretanto, fiquei afónica talvez devido aos duches frios e ao frio da varanda, pois à chegada sentira calor e dormia com a porta da varanda aberta... Depois do Natal continuava rouca e apanhei uma gripe da qual não estou ainda curada...
Fiquei alguns dias com as netas, sobretudo a mais velha, que no dia 20 começou de férias.
Na véspera da chegada do meu marido, a família de Lisboa partiu para o norte, onde passaram o Natal.
Jantámos sozinhos num restaurante muito agradável perto de casa. Não havia mais ninguém - soubera-se há pouco da obrigatoriedade do teste negativo... nós tínhamos. A propósito de testes covid PCR, constatei que o seu custo em Lisboa é (100 euros) mais do dobro do que em Bratislava, além de ter sido dificílimo marcar para depois enfrentar uma má organização e mau atendimento, ao contrário do que se passou aqui, na capital eslovaca. Felizmente, os resultados foram sempre negativos.
Devido às restrições covid, a família de Coimbra resolveu desistir da ida a Inglaterra e convidaram-nos para passar lá uns dias. Foi excelente.
Escultura de Cutileiro (1937-2021) em Penela, o Infante D. Duarte.
Visitei Penela e o presépio animado. Gostei muito. É uma tradição, que só conheci este ano.
Não faltaram os soldados romanos que marcaram presença naquela região,
Aliás no terreno da casa há umas enormes pedras, que segundo a tradição são do tempo dos romanos...
Este feto, que ofereci o ano passado, cresceu muito, mas teve de ser colocado dentro de casa para o proteger da geada.
No dia 26, no regresso a Lisboa, a minha filha fez a surpresa de passar por Coimbra. No dia 28, regressámos a Lisboa onde passámos o dia de ano novo com os filhos, netos, nora e genro.
É uma alegria ver todos juntos e bem dispostos.
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