Ontem convidei uma amiga (e prima do meu marido) para vir almoçar comigo. Trouxe-me um scrapbook, que eu nem sabia que existia, com muitas fotos, recortes de jornal, cartas (algumas escritas pelos meus filhos ainda crianças). Foi uma prenda muito comovente e inesperada. Os registos começam numa época onde não havia telemóveis nem internet e escrevíamos muito...aquela sensação agradável de ter cartas e postais na caixa de correio.
As primeiras páginas são sobre a sua visita à Turquia em 1990. Estivemos todos juntos na capital, onde vivíamos e depois fomos só as duas fazer uma viagem à volta da Turquia, com uma guia fantástica que estava a fazer o doutoramento em História e contava pormenores empolgantes.
No mercado em Ulus, Ancara. Com os olhos tipo chinesa, não pode negar de quem é prima...
(Em Istambul, um homem de negócios que eu já conhecia e insistiu em nos convidar para jantar, perguntou se ela era a cônsul das filipinas...nunca mais nos esquecemos desse dia)
Seguimos para o centro histórico, por São Pedro, mas só consegui estacionamento já quase no caminho de regresso a Lisboa, por isso não tomámos o habitual pequeno almoço na Piriquita, mas sim nas queijadas da Sapa. Havia fila para entrar, mas as funcionárias eram diligentes e o serviço rápido. Diziam aos clientes, em inglês e espanhol, que a casa era de 1756. Já Eça de Queirós falava das queijadas...
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