Nos finais do século XII pertencia a villa de pena de dono à coroa dos reis de Portugal. Com o intuito de incrementar o seu repovoamento, outorgou-lhe D. Sancho I foral em 1195.
Localizado num monte rochoso ergue-se o belo castelo, de pequena estatura, mas um dos mais interessantes que conheci. A mais antiga referência que dele existe é anterior a Portugal (960).
Em meados do século X, Fernando Magno, imperador das Espanhas mandou reconstruí-lo ao mesmo tempo que promovia o povoamento em seu redor.
Nos finais do século XIV foi reedificado sobre estruturas pré-existentes, por iniciativa de D. Vasco Fernandes Coutinho, a quem D. Fernando o doara.
Segundo a lenda, o seu irmão, Álvaro Gonçalves Coutinho, alcunhado "o Magriço" integrou o grupo de 12 cavaleiros, que ficaram conhecidos pelos Doze de Inglaterra, que partiram em defesa da honra de 12 damas inglesas - episódio imortalizado por Camões na sua obra "Os Lusíadas".
Em 1530 realizou-se nova campanha de obras, que transformaram o castelo em residência.
Em 1812 foi visitado por Alexandre Herculano, no decurso das suas investigações históricas.
Em 1940 o castelo foi alvo de homenagem nacional nas comemorações do III centenário da Restauração.
O pelourinho, do século XVI, é o simbolo do foral concedido por D. Manuel I a esta terra. Ergue-se em frente à entrada do castelo. É idêntico ao de Sernancelhe.
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