Palácio Real
Entre 1624 e 1924, a cidade de Oslo chamou-se Kristiania, o nome adotado após a sua reconstrução pelo rei Cristiano IV, na sequência de um incêndio, que destruiu a cidade.
A Noruega fez parte do Reino da Dinamarca por mais de 400 anos.
Com o fim das Guerras Napoleónicas e a derrota de Napoleão, os dinamarqueses, aliados dos franceses, foram obrigados a ceder o território norueguês, em 1814, ao
reino da Suécia (a qual tinha combatido contra o Imperador francês). Em 1905, o Storting (parlamento norueguês) passou uma lei que restabelecia a
independência da Noruega.
O governo norueguês pediu ao príncipe Carl da Dinamarca (casado com a princesa Maud, filha do Rei Eduardo VII de Inglaterra e da rainha
Alexandra da Dinamarca) para se tornar
rei da Noruega. Ele aceitou, após um referendo em que 80% da
população votou a favor da monarquia. Assim, a nova família real norueguesa
desembarcou em Kristiania, em 1905. O rei passou a chamar-se Haakon VII e chamou
o seu filho Olav (pai do atual Rei, Harald V, o primeiro a nascer na Noruega)
Retrato da Rainha Alexandra num antiquário em Ålesund.
Estátua de Haakon VII na fortaleza de Bergenhus.
O Parlamento Norueguês (Storting). O sufixo ting é de origem Viking e designava as assembleias
das aldeias .
Em 1814, aprovou uma das mais antigas Constituições da Europa, ainda em vigor.
A Catedral
Teatro Nacional
O Nobel da Paz é o único a ser entregue em Oslo, em vez de Estocolmo.
Oslo criou o Centro do Prémio Nobel em homenagem a Alfred Nobel, engenheiro, químico e inventor da dinamite e aos prémios, que há mais de um século, foram instituídos por ele. Apresenta a biografia de Nobel, os vencedores do prémio e os seus trabalhos.
Estação Central
Oslo, a capital escandinava, que me faltava conhecer...
TRONDHEIM
A Catedral de Nidaros destaca-se em toda a paisagem de Trondheim. Foi construída por cima do túmulo de S. Olavo, o rei Viking que se tornou o santo nacional da Noruega. É a maior igreja da Noruega.
Assistimos na catedral à Sinfonia número nove de Bruckner, tocada pela Orquestra Sinfónica de Trondheim. Um excelente concerto.
E foi também nessa cidade, Trondheim, que embarcamos no navio Zenith, que nos levou a conhecer, durante uma semana, alguns dos belíssimos fiordes e magníficas paisagens da Noruega.
ÅLESUND
Ålesund é uma curiosa combinação de fiordes, montanhas e um centro histórico dos princípios do século XX, construído em estilo Arte Nova.
A manhã começou com um excelente pequeno almoço, em que não faltaram ovos Benedict, um "must" em todos os meus cruzeiros. Aqui, apesar da primeira refeição ser buffet, prontamente ofereceram-se para nos prepararem.
Depois, estávamos prontos para explorar a cidade, por nossa conta.
Devido ao mau tempo com chuva e vento, resolvemos dar um passeio num autocarro turistico Hop On Hop Off. Quando a visita terminou já não chovia.
GEIRANGER
Como a aldeia e o porto são muito pequenos o desembarque fez-se através de um braço articulado, uma extensão da pequena área portuária para permitir o desembarque confortável de um navio tão grande.
HELLESYLT
Hellesyt é conhecida pelas imensas quedas de água.
FLAM
Igreja octogonal de 1842
A povoação de Flam fica no fundo do Aurlandsfjord, um braço do imponente Sognefjord.
Daqui partimos de camioneta e fomos à aldeia Gudvangen, rodeada de montanhas altas.
Nærøyfjord. Chama-se assim em honra do deus Nærøy. A água dos fiordes nunca gela devido à corrente quente do México. A água é uma mistura de salgada e doce.
Lago Oppheim (gela no inverno).
e
Cascata Tvinde
No regresso a Flam a camioneta desceu por uma antiga estrada
por onde se fazia antigamente a entrega do correio. Era muito ingreme, mas
alcatroada. Uma senhora ao meu lado estava apavorada, mas eu que nem gosto destas
coisas mais radicais não tive medo. A vista era soberba e tirei muitas fotos.
O
meu marido e eu recordamos uma aventura na Turquia, mais precisamente no Mar
Negro, quando o motorista, a guiar um mini bus que transportava a minha
família, quis fazer um desvio ao cimo da montanha por um caminho de terra enlameado. A subir, ele ia sempre dizendo que estava perto, mas ao descer, ao ver o abismo e reparar que tinha de se fazer marcha atras para dar
a curva, com o carro a derrapar, tive dos maiores sustos da minha vida e não
pude conter o choro, pois pensei que íamos todos cair dali abaixo…
A guia contou uma historia engraçada, que fez a dita senhora ainda mais nervosa: dois homens, um motorista e um padre, iam a passar pela estrada, tiveram um acidente
e morreram. O padre foi para o Purgatório e o motorista direto para o Céu.
Quando o padre indagou junto de São Pedro dos motivos da discriminação, o Santo respondeu-lhe que as suas missas
eram muito aborrecidas, ao passo que, quando o motorista guiava por aquela
estrada, as pessoas punham-se logo a rezar….. humor norueguês!?
BERGEN
Bergen foi a capital da Noruega até 1299, quando Oslo passou a ser a capital. Hoje em dia é a segunda maior cidade do país, depois de Oslo, seguida por Trondheim.
A parte antiga da cidade chama-se Bryggen. Está junto da baía e é rodeada por casas do tempo da Liga Hanseática. Em 1979, passou a integrar a lista do Património da Humanidade da Unesco.
O compositor norueguês Edvard Grieg (1843-1907) nasceu em Bergen
O bonito coreto num jardim cheio de flores
A Igreja de Santa Maria, do século XII, o edificio mais antigo da cidade
STAVANGER
Monumento das espadas gigantes de Mollebukta.
Foi aqui que Harald, o primeiro rei da Noruega, proclamou a união do país, em 872. O monumento consiste em 3 espadas de pedra, pregadas ao chão. Simbolizam a Paz, a Unidade e a Liberdade. Os seus punhos imitam espadas Vikings encontradas em diferentes partes do país. O monumento foi criado por Fritz Røed (1928-2002) e inaugurado pelo rei Olavo em 1983.
Ledaal Manor foi construida como residência de verão para a família Kielland, em 1799-1803. Hoje em dia, é um museu, uma casa para cerimónias oficiais da cidade e também serve como residência do Rei, quando está em Stavanger.
O que gostei mais de ver em Stavanger foi o centro histórico com casas de madeira dos séculos XVIII e XIX, onde se encontram cafés simpáticos e galerias de arte.
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