A coleção de arte deste museu consiste sobretudo numa variedade de vitrais do século XV ao XX, de origem alemã, suíça ou austríaca, que representam brasões de algumas cidades, cenas bíblicas, ou alegorias. Encontramos ainda peças de mobiliário, tapeçarias, armamento medieval e algumas pinturas e esculturas, assim como livros raros, no rés do chão desta mansão. Foi construída entre 1941- 42, para o engenheiro Dumitru Furnică Minovici (1897-1982) pelo arquitecto Enzo Canella, em estilo Tudor, com inserções normandas. O hall/salão, biblioteca, casa de jantar e um pequeno jardim podem ser visitados gratuitamente.
Em 1945, a casa foi doada à Academia Romana para evitar a sua nacionalização, segundo as politicas levadas a cabo pelo regime comunista.
Dumitru e Ligia Minovici
O dono da casa era sobrinho dos conhecidos irmãos Minovici, a quem se deve o progresso cientifico na área da medicina (filho de uma irmã) e herdeiro da villa Minovici, que se encontra num terreno ao lado, na mesma rua. Após a morte do marido, a sua mulher, Ligia Minovici continuou a viver na casa até a sua morte, em 2004 e ficou encarregada de gerir as duas doações (desta casa e a do Dr. Nicolae Minovici).
A porta de carvalho da entrada é do século XVII, uma reprodução do castelo Hornby em Yorkshire. O baixo relevo é o brasão de S. Hubert, que se junta a muitos outros. O batente da porta é italiano.
A entrada da casa é impressionante não só pelas suas dimensões, como também pelo trabalho em madeira. A lareira monumental em pedra esculpida foi trazida da Toscana, de uma aldeia perto de Florença, Fiesole. É do período final da Renascença italiana (século XVI).
E ainda encontramos algo que fez com que valesse a pena a visita só por isso, ao meu marido:
Uma HISTÓRIA DE PORTUGAL de 1603.
Muito interessante! Presumo que esses tomos também façam falta!
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