Para assistirmos à ópera em Viena foram muitas as recomendações enviadas por email sobre o procedimento de entrada: todas as portas estavam abertas uma hora antes do espetáculo para mostrarmos o bilhete personalizado, com o nosso nome impresso, o certificado covid e uma identificação com fotografia. Como estava tudo bem organizado, não demorou muito.
Muitas pessoas chegaram cedo, como nós e aproveitaram para tirar fotografias, pois o edificio é exuberante pela sua imponência. O buffet já estava aberto e as ementas podiam ser encomendadas online. Como havia deversos bares, as filas eram perfeitamente normais no intervalo. Por mim, prefiro sempre ir jantar depois de espetáculo e foi assim que fizemos.
As minhas expectativas eram grandes, pois nunca tinha ido à ópera em Viena e sabia que a produção do Barbeiro de Sevilha era algo moderna, pelas fotografias que nos enviaram.
O cenário era composto por uma multiplicidade de cortinas móveis que se sobrepunham, ora afastavam-se ora aproximavam-se, subiam e desciam com um excelente e exuberante trabalho de iluminação. A encenação procurou acentuar a comicidade do enredo, quer através das interpretações quer pelo guarda roupa extragante a sublinhar o carácter de cada uma das personagens.
Gostei muito da mezzo-soprano Vasilisa Berzhanskaya no papel de Rosina e do barítono Etienne Dupuis, o Figaro. E, claro está, a música sempre expressiva e extrordinária de Rossini. Uma noite inesquecível numa sala de espectáculos completamente a abarrotar.
Sem comentários:
Enviar um comentário