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sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Em Coimbra


 


Cheguei a Coimbra no domingo à tarde. Convenci os netos a irem dar um mergulho e depois nadei um pouco sozinha naquele silêncio calmo de fim de tarde.



Fomos colher figos. Estavam tão bons, que assim que os apanhava comia-os logo.

No dia seguinte, quando acordei, já tinham saído todos para o trabalho e a escola. Passeei com a Gaia, fui ver as plantas e apanhámos maçãs para cozer. Depois seguimos para Coimbra. Já tinha feito um plano do que queria ver. 



Quando era bebé o meu neto Charlie ainda morava em Coimbra  e gostava muito de ir ouvir tocar o sino, às horas em ponto e, no estrangeiro, vimos vários videos desses momentos, porém nunca tinha visitado a Igreja de Santo António dos Olivais.
De um antigo convento, cuja fundação remonta ao século XIII, viviam os primeiros franciscanos chegados de Itália em 1217, os quais, três anos, depois acolheram Santo António. No século XVIII a igreja foi totalmente reconstruída.


O portal de acesso é o único vestígio da anterior igreja do século XVI.

O interior da igreja está totalmente revestido de azulejos, que representam cenas da vida e milagres de Santo António






Santo António cura um noviço
Santo António salva os pais da forca

Santo António toma o hábito franciscano
Santo António e o milagre  da Eucaristia

O sermão aos peixes e o milagre do pé cortado e colado

A aparição de S. Francisco e a morte de Santo António


A Sé Nova, perto do Museu Machado de Castro e da Universidade remonta ao século XVI, pois foi em 1598 que se iniciou a sua construção, só terminada em finais do século XVII.


O primitivo aqueduto é do tempo dos romanos, destinado a abastecer a parte alta da cidade. O atual é do reinado de D. Sebastião.





À tarde fomos ver o filme que é uma homenagem a Maggie Smith; e sente-se a sua falta...








Na quarta-feira tivemos a companhia do filho para visitar Coimbra.




A Sé Velha de Coimbra é o mais belo monumento português ainda em estilo românico.





Subi e desci a Rua de Quebra Costas, que merece bem o nome.



Desta vez não entrámos no Mosteiro de Santa Cruz


Nem em Santa Clara- A -Velha


Visitámos antes Santa Clara-A-Nova
Este convento destinava-se a substituir o de Santa Clara- a- Velha, onde a vida das freiras se tornara impossível, devido às cheias constantes do rio Mondego.


Túmulo da Rainha Santa Isabel, do século XIV no coro baixo


O bonito teto decorado com rosas








No altar mor está um sarcófago de prata da Rainha mandado construir no século XVII e uma escultura da Rainha Santa Isabel oferecida pela rainha D. Amélia (mulher do Rei D. Carlos) encomendada ao escultor António Teixeira Lopes, em 1896.


Vista do Mondego e do Colégio Rainha Santa Isabel ao centro, para onde seguimos para ir buscar os netos.

A estátua da Rainha Santa está a olhar para Coimbra e a universidade, 
onde está o seu marido, D. Dinis.

A Igreja Azul de Bratislava foi dedicada a Santa Isabel da Hungria e da Turíngia (1207-1231), tia-avó da Rainha Santa Isabel, de quem se conta uma história sobre o milagre das rosas muito semelhante ao da mulher de D. Dinis. No castelo de Bratislava também se encontra uma bonita escultura de Santa Isabel da Hungria.

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