Pedrógão Grande é uma vila muito antiga. Já existia no tempo da ocupação romana. D. Afonso Henriques mandou-a repovoar em 1176 e doou-a ao seu filho bastardo D. Pedro Afonso, que lhe concedeu foral em 1206, confirmado por D. Afonso II em 1217 e renovado por D. Manuel I em 1513.
Há muito tempo que tinha ideia de visitar esta localidade, pois passo muitas vezes na saída da A13 com indicação daquela vila. Foi na 6ª-feira passada, ao regressar a Lisboa.
Parámos no centro histórico perto do Museu Pedro Cruz (1888-1980).Trata-se de um pintor, discípulo de Malhoa e no museu estão cerca de setenta trabalhos seus, alguns com menções honrosas da Escola de Belas Artes de Paris, onde estudou. Infelizmente só está aberto ao fim de semana.Procurámos a Igreja Matriz, porque, habitualmente, é nas igrejas, onde se encontra o património mais valioso nestas regiões rurais antigas. O pelourinho é constituído por uma grande coluna sem ornamentação, rematada por um motivo esférico (esfera armilar?).
A Igreja Matriz foi construída no século XII, mas reconstruída em várias épocas, sobretudo no século XVI. O interior de três naves é coberto por tecto de madeira.
No púlpito, a data de 1536.
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