A minha Lista de blogues

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Em Hong Kong

 

Youquoa. A Ilha de Hong Kong e o porto em 1850.
Museu de Arte de Hong Kong

Hong Kong significa porto perfumado, talvez da queima de incenso nos diversos templos

Do cimo do Pico Vitória

Logo no primeiro dia que chegámos a Hong Kong o guia avisou-nos que podíamos utilizar as redes sociais, que não eram bloqueadas. Foi uma alegria. Recebemos fotografias, vimos mensagens e lemos notícias.

Ficámos no hotel Nina, uma magnata de Hong Kong, que chegou a ser considerada como a mulher mais rica da Ásia. Na primeira noite, antes de irmos a Macau, ficámos no andar 43 e julgava que nunca tinha ficado tão alto, mas quando regressámos ao mesmo hotel depois de Macau, atribuíram-nos um quarto ainda mais acima no 66. E para chegarmos a ambos era necessário tomar dois elevadores; já a sair do primeiro no andar 41 até os ouvidos se ressentiram. Achei espantoso a água do duche, que saía logo quente e em abundância.

Reparei, especialmente aqui, que o guia gostava muito de falar de dinheiro, indicando apartamentos com 130 metros quadrados alugados mensalmente por 20 mil dólares americanos. Como o espaço é pequeno e a procura é muita, os andares atingem valores exorbitantes e a maioria da classe média vive nuns de 35 metros quadrados...


Durante a Guerra do Ópio (1839–1842), Hong Kong foi ocupado pelo Reino Unido e, em 1898, a China cedeu o território por um prazo de 99 anos. A nova colónia britânica passou a ser um importante centro de comércio. Hong Kong é uma cidade conhecida pelo seu porto natural e um horizonte de múltiplos arranha-céus, que, à distância, parecem sobrepostos uns nos outros. É um dos principais centros financeiros internacionais, caracterizado pelo baixo nível de impostos e a sua moeda é a oitava mais negociada no mundo. O dólar de Hong Kong não é emitido por um banco central, mas por dois bancos comerciais autorizados e pelo banco central chinês, ao contrário da maioria das economias, pelo que as notas do mesmo valor podem ter diferentes imagens.
Margaret Thatcher tentou renegociar o prazo, mas a China não aceitou; e, em 1997, o território de Hong Kong foi reintegrado na China com um sistema autónomo especial, algo semelhante ao que seria, mais tarde, acordado para Macau.




Devido aos anos de domínio britânico vêm-se muitos autocarros de dois andares e a condução é feita pela esquerda.


Reparámos, que apesar da autonomia, a bandeira de Hong Kong é sempre colocada abaixo da bandeira da China. Exatamente como em Macau.

A bauhinia é a flor da bandeira de Hong Kong, apresentada na cor branca e estilizada com 5 pétalas


O território de Hong Kong é composto por um conjunto de mais de 200 ilhas (a ilha de Lantau, onde se encontra o aeroporto é a maior), a Ilha de Hong Kong, a mais populosa, a Península de Kowloon, (contígua à China continental, é uma área densamente construída com arranha-céus e edifícios mais antigos).

 Kowloon signifca 9 dragões, que vivem nas montanhas (nos arredores da cidade). O dragão é o protetor da cidade e muitos prédios na península de kowloon têm um buraco ao meio para o dragão poder passar. Curiosa esta tradição numa cidade tão desenvolvida e permanentemente buliçosa.



Os buracos nos edificios







Passeio de barco no porto de pesca














Passeio na praia ao anoitecer











Mercado de rua


Museu de Arte

Prato com bouquet de flores de lótus. Dinastia Ming (séc XV)
No simbolismo budista, o significado mais importante da flor de lótus é a
 pureza do corpo e da mente

Caixa coberta em cerâmica celadon séc X-XI com motivo de peónias, 
que representam amor, riqueza, honra e boa sorte.


Cantão era um centro de comércio entre o Oriente e o Ocidente e muitos produtos eram feitos em Hong Kong. Este serviço de prata com motivo de folhas de bambu é do século XIX.





Signo do Galo 





Gostei de Hong Kong, uma metrópole que combina a influência colonial inglesa com a tradição chinesa.



Entrega de souvenirs em casa

Sem comentários:

Enviar um comentário