Todos os anos, a 28 de Julho, o Peru comemora a sua independência proclamada, em 1821, pelo general José de San Martin, o libertador do Peru do império espanhol. No dia 29, o país honra as suas Forças Armadas e a Polícia, nas chamadas Fiestas Patrias.
Hoje, a embaixadora do Peru na Roménia ofereceu uma receção na sua residência para celebrar este dia.
Lembrei-me da preparação da viagem que fiz a partir de Caracas para visitar o Peru. Devido à redução do número de companhias aéreas a voar para a capital venezuelana, tornava-se muito cara a ligação com Lima, o dobro se a partida fosse da Europa.
Também li muito sobre o problema das grandes altitudes para quem toma medicação para o coração, como eu e a oportunidade de visitar Cuba na mesma data, fez com que o projeto de visitar o Peru fosse adiado.
Estaríamos primeiro em Lima e daí de avião para Cusco, onde ficaríamos dois dias. Iríamos de carro com guia de Cusco até Machu-Pichu (o carro só chega até um ponto turístico, que tem um sítio arqueológico. A partir daí não há carros). Apanharíamos um comboio, que vai a Aguas Calientes (1h30 de viagem): uma aldeia turística, no sopé de Machu Pichu, onde se encontram os hotéis para quem vai visitar Machu Pichu. Nessa localidade não circulam carros, excepto os mini buses, que transportam os turistas até Machu Pichu, no alto das montanhas (20 minutos para subir nas pequenas camionetas). Ali ficaríamos uma noite. Voltaríamos a Cusco de carro com guia.
Depois, de avião Cusco-Puno para visitar o lago Titicaca, que faz fronteira com a Bolívia. Estávamos então indecisos de ir de Cusco a La Paz ou se regressaríamos a Lima.
Era uma viagem que ficava muito cara com todos os transportes utilizados internamente (avião, carro, comboio, barco), além de não ser fácil coordenar as viagens todas, até porque as distâncias são muito grandes.
Sou uma fã de comida Peruana, dos bons ceviches e quinoa.
Houve uma altura na minha vida em que tinha a mania dos Incas. Era uma coisa estranha mas lia tudo acerca deles. Claro que a viagem ao Peru também fazia parte dos planos...mas depois, assim de repente,deixei de me interessar. Vi tantos documentários, falei com pessoas que lá foram,enfim, acabei por achar que não tenho pachorra para atravessar meio planeta para ir ver um sítio cheio de turistas!
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