O Palácio Azurara fica no largo das Portas do Sol com amplas vistas sobre o vizinho bairro de Alfama, a parte oriental de Lisboa e o rio Tejo.
A construção do palácio ou melhor da residência apalaçada data da segunda metade do século XVII e a sua construção terá provavelmente origem num burguês endinheirado, pois na porta de entrada não encontramos um brasão de família de que um nobre não abdicaria.
No século XVIII é adquirido por um afilhado do 4º conde de Tarouca. O terramoto de 1 de novembro de 1755 provocou danos e sofreu obras de reconstrução. No final do mesmo século, o palácio pertencia a um alto funcionário do estado, a quem D. João VI concedeu o título de visconde de Azurara.
Na segunda metade do século XIX, o Palácio Azurara, que pertencia então a Pedro da Cunha é dividido por diversos herdeiros e funcionou como colégio, sede do Estado-Maior do Exército, hospital e, a partr de 1933, é ocupado por diversas famílias e degrada-se.
Em 1947, é comprado pelo Dr. Ricardo do Espírito Santo Silva (1900-1955), o qual empreende uma profunda ação de restauro e adaptação da residência à instalação no edificio da Fundação com o seu nome, tendo por objetivo receber o Museu-Escola de Artes Decorativas Portuguesas. As obras estiveram a cargo do arquiteto Raul Lino (1879-1974), cujas intervenções permitiram a descoberta da torre da Cerca Moura, a primitiva muralha de Lisboa, então tapada.
D. Catarina de Bragança
Japão séc XVI
Pintura século XVI
A famosa mesa de quatro tampos por cima de um bonito arraiolos (a coleção de tapetes de arraiolos é grande)
Secretária de alçado de influência inglesa (Thomas Sheraton)
Um local, junto às namoradeiras, que escolheria para jogar crapô.
(porcelana chinesa, dinastia Qing)
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