Schubert nasceu em 1797 junto à lareira da cozinha num pequeno apartamento desta casa, onde passou os primeiros quatro anos de vida. Foi o 12º filho de um professor e da sua mulher. Dos 14 filhos só 4 viveram até à idade adulta.
Em 1800, moravam cerca de 70 pessoas no edifício, o qual estava dividido em 16 pequenos apartamentos numa localidade que se chamava Lichtental, então situada nos arredores de Viena. O da família de Schubert era provavelmente dos maiores e mais caros. A água era transportada do poço situado no pátio.
A casa estava sempre cheia de vida: eram as crianças da família e a música que tocavam. No rés do chão havia uma escola, onde o pai de Schubert dava aulas (não consigo imaginar como seria ensinar ali, ainda por cima com a azáfama e barulho constantes, que deviam existir em todo aquele espaço tão acanhado).
Franz Schubert, 1875. por Wilhelm A. Rieder
Os seus óculos estão em evidência na exposição
A casa de Schubert tem um quarto com pinturas de paisagens de um pintor seu contemporâneo: Adalbert Stifter.
Perto da sua casa fica a Igreja, onde foi batizado. Não encontrei a pia batismal e perguntei ao padre onde estava. Foi muito simpático, mas disse-me que não podia mostrar, porque ficava atrás do altar e ia começar a missa.
Schubert deixou música muito bonita, apesar da sua morte prematura aos 31 anos.
A semana passada recebemos os seus Impromptus por Mona Asuka, pois temos os tocados por Maria João Pires em Portugal...
Monumento a Schubert no Stadt Park de Viena
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