Os meus netos estiveram em Góis e enviaram-me fotografias. Lembrei-me do poema da minha amiga Violeta Figueiredo.
Ponte romana de Góis
Ponte velha da Cabreira
onde as cabras velhas vão
na Páscoa por devoção
marchar em fila indiana
(e há sempre uma que lá fica
reservada para chanfana).
Ponte velha da Cabreira,
sobre o rio Ceira, em Góis,
passam os bois dois a dois
e os borregos seis a seis,
a caminho de Coimbra
para serem doutores em Leis.
Vão pisando as lajes gastas,
uma a uma até ao fim,
e quando alcançam a estrada
já sabem falar Latim!
Violeta Figueiredo
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