Está situado em Penzing. Saindo do metro na estação Schönbrunn (U 4) fica a cerca de 10 minutos a pé.
Tinha muita curiosidade em conhecer este palácio. A primeira vez que li acerca do mesmo foi na biografia de Julia Grant, que descreve os bailes fantásticos, que tinham lugar ali. Outros que menciona, como os da família Harrach, Liechtenstein e Lobkowitz já tinha tido oportunidade de ir espreitar noutras viagens a Viena.
Este palácio foi construído originalmente para o português Manuel Teles Silva-Tarouca, que foi viver para a corte imperial de Viena em 1730, tornando-se um dos favoritos da Imperatriz Maria Teresa.
Em 1744, o conde Silva-Tarouca comprou três propriedades no distrito rural de Penzing, mandou-as demolir e construiu um palácio. Alguns anos mais tarde vendeu-o à Imperatriz, a qual ofereceu-o ao seu cunhado, Príncipe Carlos de Lorena, como residência de Verão (a Imperatriz tinha ao lado um pavilhão de caça). O conde português construiu outro palacete ao lado daquele que tinha vendido. Mais tarde este foi vendido a um nobre, que por sua vez o vendeu ao Imperador Francisco José em 1867, que mandou que estes palácios ficassem ligados como um só.
O imperador autorizou que fosse utilizado pelo rei de Hanover, exilado em Viena com o título de Duque de Cumberland, que o usou também como espaço da sua corte e de exposição da sua coleção de arte, mandando aumentar e decorar o palácio por diversas vezes. Em 1908, por exemplo, foi incluída uma nova ala, com o pavilhão de caça da Imperatriz. Depois da morte do duque de Cumberland, que deu o nome ao novo palácio e do fim do império de Habsburgo, este palácio tornou-se propriedade da República da Áustria. Hoje em dia é a embaixada da República Checa.
Entretanto, para quem sente curiosidade por estas histórias do passado, o conde Silva-Tarouca tornou-se proprietário de um edifício neoclássico no centro de Viena, que remodelou e passou a ser a sua residência. Chamava-se Palácio Tarouca. Em 1794, o duque Alberto mudou-se para este palácio e tornou-o sede da sua coleção de arte. Aumentou o edifício, criando uma ala de Salões de Estado, o nascimento do Palácio Albertina, o qual foi sucessivamente melhorado pelos seus sucessores e hoje é a sede do museu de arte Albertina ( Alber de Alberto e tina de Cristina, o nome da sua mulher, filha da Imperatriz Maria Teresa).
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