Pulisena Margherita Nelli (1524-1588) nasceu numa famíla de ricos comerciantes de tecidos de Florença e tornou-se freira aos 14 anos. Passou a chamar-se Plautilla.
Na segunda edição da Vida dos Artistas, Vasari elogia o trabalho de Plautilla, priora do convento dominicano de Santa Catarina de Siena pelas pinturas, que ela criava copiando grandes mestres. Foi muito influenciada por Fra Bartolomeo. Dirigiu uma oficina de freiras artistas cujas obras eram exibidas em igrejas e conventos.
Plautilla pintou esta grande Última Ceia provavelmente com outras freiras para o refeitório do seu próprio convento.
No cimo do quadro à esquerda está a sua assinatura e a frase orate pro pictora (rezem pela pintora), uma versão feminina da usada pelos mestres da Escola de S. Marco, um movimento artistico do século XVI, inspirado pela espiritualidade de Savonarola, que Plautilla subscrevia.
Esta pintura foi retirada do local onde estava originalmente, depois de Napoleão ter abolido as ordens religiosas, e colocado no refeitório do Convento de Santa Maria Novella, em Florença, em 1817, hoje em dia parte do museu da Basílica.
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