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sexta-feira, 14 de abril de 2023

Art Nouveau em Riga

Na passagem do século XIX para o XX, Riga vivia um período de paz e desenvolvimento de novas tecnologias. A expansão e renovação urbanas tornaram-se uma necessidade, sobretudo para corresponder ao aumento da população e às ambições dos prósperos burgueses, pelo que surgiram múltiplas oportunidades de construção de edificios. Para isso contribuiu a abertura da Faculdade de arquitetura em 1869, que deu formação a uma nova geração de arquitetos ansiosos por deixar a sua marca na cidade.

Riga possui a maior concentração de edificios Arte Nova no mundo e nos mapas da cidade está marcado o «Distrito Arte Nova».

Começámos de manhã o nosso passeio junto ao Monumento da Liberdade, símbolo da independência da Letónia. Foi criado em 1931. Tem 42 metros de altura e no cimo uma figura feminina em bronze com os braços levantados, Milda, segura três estrelas, as quais simbolizam as três partes culturais e históricas da Letónia: Kurzeme, Vidzeme e Latgale.

Olhando para a estátua e deixando o centro histórico para trás seguimos em frente em direção às espaçosas avenidas.



Passamos por uma igreja ortodoxa e pelo monumento a Miguel Barclay de Tolly (1761-1818) e chegamos à avenida Elisabete, onde começa a concentração de edificios Art Nouveau.




Na rua Elisabete virar á direita para a rua Antónia e novamente para a rua Alberta. Tem o nome do bispo fundador de Riga, em 1201 e aí continuamos o nosso percurso...











Aqui fica o Museu Arte Nova, mas estava fechado durante a Páscoa. Continuamos a ver bonitos edificios no regresso à  Rua Elisabete...





Chegámos ao fim da Rua Elisabete, mas ainda encontramos mais edificios Arte Nova em Riga, no centro histórico, embora não tão concentrados. Dificil fazer a escolha de fotografias, são todos tão bonitos...


Teatro Nacional



Mas Riga não é só Arte Nova...



Veja estes exemplares da arquitetura barroca de Riga (século XVII)



E este contemporâneo, tão bem incorporado no ambiente da cidade?











Riga, uma porta para a conservação do património...



Entrámos num bom antiquário onde perguntei se tinham caixinhas de prata (pill boxes) para a minha coleção (algumas foram compradas no estrangeiro). A última que tenho em Arte Nova foi comprada em Sintra. 

Em Riga eram muito simpáticos e conhecedores dos pormenores de todas as peças. Gostei muito de um ícone antigo raro, mas o preço era proibitivo.

Caixinhas de prata só tinham uma em cloisonné e por isso não comprei nada lá...


Mas esta pequena taça Arte Nova é uma bela recordação da viagem a Riga


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