Na passagem do século XIX para o XX, Riga vivia um período de paz e desenvolvimento de novas tecnologias. A expansão e renovação urbanas tornaram-se uma necessidade, sobretudo para corresponder ao aumento da população e às ambições dos prósperos burgueses, pelo que surgiram múltiplas oportunidades de construção de edificios. Para isso contribuiu a abertura da Faculdade de arquitetura em 1869, que deu formação a uma nova geração de arquitetos ansiosos por deixar a sua marca na cidade.
Riga possui a maior concentração de edificios Arte Nova no mundo e nos mapas da cidade está marcado o «Distrito Arte Nova».
Começámos de manhã o nosso passeio junto ao Monumento da Liberdade, símbolo da independência da Letónia. Foi criado em 1931. Tem 42 metros de altura e no cimo uma figura feminina em bronze com os braços levantados, Milda, segura três estrelas, as quais simbolizam as três partes culturais e históricas da Letónia: Kurzeme, Vidzeme e Latgale.
Olhando para a estátua e deixando o centro histórico para trás seguimos em frente em direção às espaçosas avenidas.
Passamos por uma igreja ortodoxa e pelo monumento a Miguel Barclay de Tolly (1761-1818) e chegamos à avenida Elisabete, onde começa a concentração de edificios Art Nouveau.
Na rua Elisabete virar á direita para a rua Antónia e novamente para a rua Alberta. Tem o nome do bispo fundador de Riga, em 1201 e aí continuamos o nosso percurso...
Aqui fica o Museu Arte Nova, mas estava fechado durante a Páscoa. Continuamos a ver bonitos edificios no regresso à Rua Elisabete...
Chegámos ao fim da Rua Elisabete, mas ainda encontramos mais edificios Arte Nova em Riga, no centro histórico, embora não tão concentrados. Dificil fazer a escolha de fotografias, são todos tão bonitos...
Teatro Nacional
Mas Riga não é só Arte Nova...
Veja estes exemplares da arquitetura barroca de Riga (século XVII)
E este contemporâneo, tão bem incorporado no ambiente da cidade?
Riga, uma porta para a conservação do património...
Entrámos num bom antiquário onde perguntei se tinham caixinhas de prata (pill boxes) para a minha coleção (algumas foram compradas no estrangeiro). A última que tenho em Arte Nova foi comprada em Sintra.
Em Riga eram muito simpáticos e conhecedores dos pormenores de todas as peças. Gostei muito de um ícone antigo raro, mas o preço era proibitivo.
Caixinhas de prata só tinham uma em cloisonné e por isso não comprei nada lá...
Mas esta pequena taça Arte Nova é uma bela recordação da viagem a Riga
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