A pintura de género consiste na representação de acontecimentos do quotidiano como ambientes domésticos, mercados, festas ou cenas de rua. Podem ser realistas, imaginadas ou romantizadas pelo artista. Hoje em dia, revelam-nos como era a vida naqueles tempos. São ícones cheios de movimento.
Pieter De Hooch, Mulher e Criança com Criada (1663)
De Hooch fazia parte de um movimento chamado a Escola de Delft. Outro elemento do grupo era o mais famoso Johannes Vermeer, três anos mais novo. Este tipo de pintura em formato pequeno, mostrando, por exemplo, os interiores das casas e a vida do dia a dia tornou-se parte do repertório artístico.
Atravessando o quarto com um chão, típico desta época, notamos que a porta está aberta para uma outra divisão e, desta, a saída para a rua. Esta cena faz-nos acreditar nos papéis desempenhados na sociedade: a casa bem governada era tarefa da mulher e, para além da porta, o domínio masculino, contudo com uma porta aberta...
Esaias van de Velde, Banquete no parque do castelo (1624)
Jan Steen, O noivo traído (1670)
Gerrit Dou, O médico (1653)
Sem comentários:
Enviar um comentário