Nas Caldas da Rainha
Foi o primeiro edifício a ser projetado para fins museológicos em Portugal e exibe o maior número de obras de José Malhoa (1855-1933), nascido nas Caldas da Rainha.
O acervo inclui também obras de outros artistas naturalistas.
Paisagem de Carlos Reis
O museu, há pouco tempo, foi sujeito a obras, reabrindo ao público em 2023 e além de um interior amplo e bem iluminado, dispõe de salas para exposições temporárias. E prolonga-se nos jardins no parque D. Carlos, onde está inserido, com esculturas de vários artistas.
José Malhoa foi dos poucos pintores naturalistas, que não estudou no estrangeiro. Embora influenciado no inicio da carreira pelo seu professor Tomás da Anunciação (1818-1879) ainda da escola romântica, começou a olhar e a entender de forma diferente a paisagem sob influência de Silva Porto. Este último trouxe de Paris e da Escola Barbizon os fundamentos da pintura naturalista ao ar livre para o chamado Grupo do Leão, ao qual José Malhoa também pertencia.
D. Carlos. Casario numa rua. 1885. Museu José Malhoa
Roque Gameiro. Retrato de D. Carlos. Palácio de Mafra
Em Lisboa, onde frequentou o Curso de Belas Artes, mandou construir a Casa Malhoa em 1904, que lhe servia de residência e atelier e onde recebia visitas como D. Carlos e D. Amélia. A casa foi adquirida em 1932 pelo Dr Anastácio Gonçalves, que a transformou em Casa-Museu, onde depositou as suas coleções de arte.
Em Figueiró dos Vinhos podemos visitar o Casulo de Malhoa, onde viveu e morreu. Aqui o campo e as suas gentes inspiraram os cenários e os modelos da sua pintura de costumes retratando um país rural aparentemente simples.
Sem comentários:
Enviar um comentário