No dia 19 de maio abriram as fronteiras entre a Eslováquia e a Áustria (fechadas há quase 6 meses) e por isso, ontem, fizemos a nossa primeira viagem a Viena, após o desconfinamento. Era necessário inscrever-se online e apresentar o certificado de vacinação, mas a plataforma não estava a funcionar, inprimimos o formulário para o caso de nos pedirem e levámos o certificado médico de vacinação, contudo ninguém nos pediu nada (nem vieram verificar o bilhete à ida).
Realmente é ótimo morar no centro da Europa. Bratislava fica a 1h de comboio de Viena, parando em muitas estações. Saímos às 9.15h, estávamos na Áustria às 9.20h numa aldeia da fronteira chamada Kittsee e às 10.15h em Viena.
A viagem é muito confortável, num comboio moderno, nada a ver com os comboios dos anos 80, quando viajei pela Europa de interail.
Nos transportes públicos é obrigatório o uso de máscara, mas na rua já não é, tal como na Eslováquia.
Fomos ao museu Albertina e andámos pelas zonas comerciais. Algumas lojas tinham fila para entrar.
Gostei muito de visitar os antiquários, com as peças todas catalogadas, com informação da proveniência dos artigos aos clientes. Vi coisas muito bonitas.
Quando chegou a altura de nos sentarmos para comer qualquer coisa é que foi muito mais difícil. Estivemos no Café Central durante algum tempo, mas como a fila não avançava fomos a outro, ao Demel, também muito conhecido. Aí até havia um sistema de semáforos à porta. Ridiculo e pouco simpáticos. Resolvemos procurar outro e encontrámos mais um histórico. À hora que chegámos só serviam sopa e salsichas (também ficámos sem saber se serviam mais alguma coisa...). Gostámos do ambiente e do à vontade e eficiência do empregado, que deveria ser antigo, contudo não tanto como o próprio Café Hawelka.
Ainda pedimos uns talheres para cortar a salsicha, mas disse-nos que era à mão que se comia.
Gostei de passear e rever a cidade, que estava cheia de gente nas ruas.
Escola de Equitação Espanhola
Inaugurada em 1869, a Ópera foi uma deceção para os vienenses, que não gostaram do edifício. E perante a desaprovação geral, o arquiteto suicidou-se em consequência do seu insucesso. Realmente é uma arquitetura muito pesada, como se vê em muitos edifícios em Viena. Em Salzburgo é diferente...
O nosso dia em Viena terminou no hotel Coburgo onde fomos tomar café. Era um antigo palácio construído pelo pai do nosso rei D. Fernando II. Há muito que o queria visitar. Só os preços do alojamento é que não são convidativos... e eu que já tinha sugerido passarmos lá uma noite...
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