Cheguei hoje de uma viagem ao norte de Portugal. Percorri autoestradas modernas com áreas de serviço bem apetrechadas, onde não faltava o abastecimento para carros elétricos, mas não fiquei por aí: andei pela mítica estrada nacional 2 (a nossa route 66), que liga Chaves a Faro, IPs, ICs e outras bastante mais sinuosas sem nome com paisagens fantásticas.
Parti na terça-feira com a primeira paragem em Constância e cheguei a Chaves na quinta-feira. Historicamente, demos grandes saltos no tempo...entrámos em castelos medievais, fizemos parte da rota do românico, visitámos mosteiros do século XVIII e centros de arte contemporãnea...
Vi casas bonitas, algumas a precisar de restauro e à noite sonhei que me tinha mudado para o campo...
Segui pela televisão, no hotel, o temporal que se fez sentir por todo o país, mas felizmente não assisti a inundações nem a quedas de árvores. Só muita chuva e vento.
Na Caniçada do Gerês choveu toda a noite e nem deu para gozar a boa varanda do quarto, pois também apanhámos nevoeiro denso, que se foi esvanecendo.
No Castelo de Vila Pouca de Aguiar fiquei apreensiva quando uma rabanada de vento levou o chapéu de chuva do meu marido, que eu estava a segurar para ele tirar umas fotografias e desapareceu no meio daqueles penedos enormes ...
No final, sabe bem regressar a casa e concluir, uma vez mais, que Portugal não é apenas Lisboa, que as paisagens portuguesas e os seus monumentos são tão atraentes e espetaculares como tantos outros espalhados por esse mundo e, depois, organizar toda a informação, que recolhemos nestes dias...para mais tarde recordar.
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