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sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Em Chaves



Ponte romana em Chaves sobre o rio Tâmega


A visita a Chaves foi o principal objetivo desta viagem, que chegou a estar programada durante a epidemia, mas teve de ser adiada. Só que nessa altura íamos diretamente para a cidade para conhecermos o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, aberto em 2016, sem visitar outros locais, pois tínhamos de regressar ao estrangeiro, onde estavámos a viver.



Até o hotel era o mesmo. E que boa escolha foi: Hotel do Castelo. Preço justo, com garagem, excelente pequeno almoço que até incluía macarons, que eu não resisto...

Contudo, o que gostei mais no hotel foi haver tomadas em todo o lado. Uma das coisas que mais me aborrece em alguns hotéis é a falta de tomadas para carregar os telemóveis e ter por vezes de desligar a luz da mesa de cabeceira. A minha casa é antiga e não havia o uso generalizado de telemóveis; porém, há uns anos, quando mandei pintar os quartos de dormir chamei um eletricista para colocar 3 tomadas de cada lado das mesas de cabeceira. Foi um trabalho fácil, mesmo escolhendo a opcão de as meter dentro da parede e não ao de cima, porque não fica tão bonito. Não sei porque é os hotéis não fazem o mesmo e põem mais tomadas nos quartos ou extensões múltiplas.

Gostámos muito de passear por Chaves e fotografar as bonitas varandas da rua Direita, andar na ponte romana e, claro está, visitar o castelo e o Museu Nadir Afonso.

Em Chaves já me sentia um pouco cansada e entrei num café para descansar e provar as empadas de Chaves. Não é que na única mesa ocupada falavam alto para o balcão e a conversa versava os percevejos... até olhavam para a nossa mesa como que a nos convidar para entrar na conversa. Achei de tão mau gosto que fomos logo embora... Ao jantar, escolhemos um restaurante perto do hotel, que tinha um ar simpático. Normalmente janto mais tarde, mas depois de tanto andar resolvemos comer mais cedo. O homem desdentado, que estava no restaurante, disse, de forma seca, que só podíamos entrar às 19h e ainda faltavam uns 15 minutos. Eu se fosse dona de um restaurante e visse alguém que queria entrar, dizia amavelmente que só serviam a partir das 19h, mas que podíamos entrar para tomar uma bebida entretanto... E depois dizem que os negócios não rendem... Já não regressei, como é óbvio.

Apesar destes detalhes menos agradáveis, gostei muito de visitar Chaves.
















Como arquiteto, Nadir Afonso deixou na cidade o seu projeto da Panificadora de Chaves (1962).

(foto da net)

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