Torres Novas tomada aos Mouros por D. Afonso Henriques em 1148, foi por eles recuperada e novamente reconquistada, já no reinado de D. Sancho I, monarca que concedeu ao burgo a primeira carta foral, em 1190. Aliás, Torres Novas situava-se na linha de defesa do rio Tejo, região estrategicamente muito importante nesses tempos da formação do Reino de Portugal.
Estátuas de D. Afonso Henriques, o Conquistador e D. SanchoI, o Povoador, em Torres Novas
Creio que nunca tinha visitado a cidade de Torres Novas. Só conhecia a marca de toalhas Torres Novas pela sua qualidade. Decidi fazer a minha primeira compra de Natal numa loja que vendia esses produtos, acrescentando às toalhas um bonito monograma.
A denominação do teatro mantém-se, desde 1895. Antes chamou-se Teatro União e começou a ser construído em 1842, o que é notável se lembrarmos, por exemplo, que o D. Maria II é de 1846.
Tive pena que o Museu Carlos Reis estivesse fechado, mas segunda-feira é o dia que muitos museus encerram. Ontem à noite estive a reler partes do bonito livro, que ofereci ao meu marido em 2007.
Um dos meus quadros preferidos de Carlos Reis é este que ofereceu a Eça de Queirós e está na sala da casa de Tormes. (A. Campos Matos, A Casa de Tormes, inventário de um património. Livros Horizonte. 2006 pag 46)
Gosto muito de ver as varandas em ferro forjado.
Um dos pontos altos da nossa visita a Torres Nova foi a conversa com o alfarrabista. Senhor muito simpático, da nossa geração, que nos mostrou alguns livros muito especiais...
O meu marido acabou por trazer um romance de Walter Scott, O Antiquário, talvez o único daquele autor escocês que lhe faltava da coleção Romano Torres, que a mãe lhe oferecia, quando era adolescente.
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