Situada na confluência dos rios Zêzere e Tejo, que dão grande beleza a esta vila no distrito de Santarém, Constância é também conhecida pela sua ligação à vida de Camões.
Todas estas referências a Camões são posteriores à minha última visita...
Monumento a Camões, Fonte de Neptuno, Barco dos Lusíadas e Horto de Camões
A Igreja Matriz de 1636 fica num alto, frente à foz do rio Zêzere. No tecto há uma pintura de Nossa Senhora da Boa Viagem abençoando a união do Zêzere com o Tejo. É de José Malhoa.
A Igreja da Misericórdia, que tem um altar barroco e azulejos seiscentistas, estava fechada (há muito tempo segundo informação do turismo).
Constância pareceu-me uma vila acolhedora com as suas ruas estreitas a deslizarem em direção à união dos rios. Camões bucólico alude a essa carcterística e daí a vila estar tradicionalmente tão ligada às atribulações da sua vida conturbada. Aliás, a nossa viagem, sem a termos planeado com esse intuito, começou e acabou sob o signo de Luís de Camões: se em Constância encontrámos o Camões sentimental, já na nossa última etapa, em Viseu no Museu Grão-Vasco, deparámos com o Poeta heróico ao contemplar as magníficas obras de Columbano Bordalo Pinheiro com alegorias a Camões e aos Lusíadas.
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