A minha Lista de blogues

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Dia Mundial da Poupança


A minha ovelha-mealheiro escocesa

É essencial criar hábitos de poupança, a começar nas crianças, mas sem incutir a forretice.

Quando vivíamos nos EUA, a minha filha então no 6º ano, trouxe um TPC, que consistia em mostrar como fazia a gestão de um suposto ordenado familiar, pagando as despesas da casa, porém, dez por cento deviam ir para uma conta poupança para fazer face a qualquer ocorrência inesperada. Achei muito interessante e diferente do que estava habituada a ver como TPC. Lembro-me que num almoço, onde fiquei junto ao Cardeal O´Malley, lhe contei entusiasmada como estava contente com a nova escola dos meus filhos e ele interessou-se e noutros encontros chegou a referir-se a esse trabalho...

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Frango à Kiev

 

Hoje apeteceu-me cozinhar. Fiz um prato do livro de receitas East European Kitchen. Como gostei muito vou partilhar:

1 peito  de frango por pessoa. (a receita é para 4)

8 colheres de manteiga, 2 dentes de alho raspados, raspa de 1 limão, 2 colheres de sopa de salsa fresca cortada, noz moscada, 2 ovos batidos, 2 chávenas de pão ralado, óleo para fritar, sal e pimenta.

Começa-se por juntar a manteiga com o alho, raspa de limão, um pouco de noz moscada, sal e pimenta. Deita-se por cima de película aderente e forma-se um bloco retangular que vai 1 hora ao congelador.

Cobrem-se os peitos de frango com película aderente e batem-se até ficarem mais finos. Cortam-se ao meio no sentido do comprimento como se fossem papo-secos. Temperam-se com sal, pimenta e alho e umas gotas de sumo de limão.

Corta-se o bloco de manteiga endurecido em 4 pedacos iguais, no sentido do comprimento. Recheiam-se os peitos e coloca-se palitos para a abertura ficar fechada.

Colocam-se os ovos e o pão ralado em taças separadas. Mergulha-se cada peito no ovo batido, depois no pão ralado e repete-se esta operação.

Frita-se em óleo bastante quente (usei fritadeira elétrica) dos 2 lados.

É muito saboroso. Quando partimos os peitos de frango sai a manteiga de alho derretida...

Bom apetite!





quarta-feira, 29 de outubro de 2025

O Sucesso de Astérix

 


O 41º volume de Astérix foi publicado este mês e, em apenas quatro dias, bateu todos os recordes de vendas de uma primeira edição em Portugal. As primeiras tiragens de obras publicadas por editoras portuguesas raramente ultrapassam cinco mil cópias. O grupo editorial Asa-Leya publicou oitenta mil exemplares de Astérix na Lusitânia... enquanto estava na livraria só entrava gente a pedir esse último álbum do lendário herói gaulês...
De certeza que o título da obra não é alheio ao sucesso. Os portugueses gostam de saber como são retratados. Somos os primeiros a dizer mal de nós próprios, mas não gostamos que outras pessoas o façam. Aliás, ninguém gosta. Pelo que entendi, é uma homenagem bem humorada aos portugueses e não faltam exemplos engraçados a retratar um "bom lusitano"...atual.
Não sou uma fã de banda desenhada, mas encontrei no meu marido um grande entusiasta. Quando o conheci comprava todas as semanas a revista Tintin, desde o início do seu lançamento, em junho de 1968.



Convenci-o a mandar encadernar todos aqueles exemplares, cuja quantidade dificultava a arrumação e, portanto, fazia-me confusão...

Reparei agora, porque fui à garagem/arrecadação ver as encadernações, que mesmo a publicação em 20 março de 1982 não falta, nem a da semana seguinte, que correspondem ao nosso casamento...há 43 anos.

O preço passou de 5 escudos, em 1968, para 45 escudos em 1982...
Infelizmente, em outubro desse ano deu-se o encerramento da revista devido a problemas financeiros da editora que a publicava nessa época...




Astérix e Cleópatra foi a primeira aventura do Astérix publicada no número 1 da revista portuguesa Tintin. Em Portugal, a revista publicava histórias da homóloga belga e da rival francesa Pilote, o que a tornava especialmente atrativa, pois reunia os melhores de autores de Banda Desenhada franco-belga.

 
Se não gostava muito de banda desenhada, ler as histórias incompletas ainda me entusiasmava menos ter de esperar uma semana para continuar. Foi então que o meu marido sugeriu começar por álbuns do índio Oumpá-Pá..., mas o resultado não foi muito diferente...
Porém, o meu marido continua a não resistir às novas edições do Ásterix ou do Blake and Mortimer, séries cuja publicação se mantém todos os anos perto do Natal e que, segundo ele, constituem ícones das histórias em quadrinhos ou como a nossa geração denominava Banda Desenhada franco-belga. E destaca a escrita e o sentido de humor de René Goscinny entre todos os artistas excecionais, que criaram as histórias que tanto o divertiam e ainda gosta de rever.
Depois da morte de Goscinny e Uderzo, as histórias de Astérix continuaram por Jean-Yves Ferri e Didier Conrad. Asterix na Lusitània é o segundo livro da dupla Fabcaro e Didier Conrad. O primeiro foi O Lírio Branco (2023). Não tenho dúvidas que o meu marido mantém o lema da "revista dos jovens dos 7 aos 77", impresso em todas as capas. 

domingo, 26 de outubro de 2025

Início do Comércio com a China

 


Foram vários os missionários e comerciantes, que se aventuraram pela famosa rota da seda, que ligava o Ocidente ao Extremo Oriente, no século XIII, mas Marco Polo (1254-1324) foi o que deixou o mais famoso relato dessa longa viagem.






Com apenas 17 anos, Marco Polo partiu com o pai e o tio em direção à corte do imperador mongol Kublai Khan, neto de Genghis Khan, fundador da dinastia Yuan e unificador da China. Conseguiu mesmo expandir o império chinês.


Estátua de Marco Polo em Hangzhou, China, local que o viajante considerou o mais belo do mundo.

Kublai Khan

Mais tarde a Europa começou a manter contactos mais frequentes com o Império Chinês devido à audácia dos missionários cristãos, especialmente os jesuítas, que foram os primeiros a difundir no continente europeu as conquistas do “Império do Meio”.


Mapa-mundi em língua chinesa elaborado por Matteo Ricci (1602)



Matteo Ricci (1552-1610) padre jesuíta, missionário, cientista, geógrafo e cartógrafo renascentista italiano ficou conhecido pela sua atividade missionária na China da dinastia Ming.

A estátua de Matteo Ricci em Macau, perto das ruinas da Igreja de S. Paulo, construída em 1565 em anexo ao Colégio Jesuíta de São Paulo, a primeira instituição universitária de tipo ocidental no Oriente.




O porto de Cantão em meados do Século XIX

Terrina Mottahedeh Blue Canton

No final do século XVIII os europeus só tinham autorização para negociar em Cantão- exceto os portugueses, que se tinham instalado em Macau, no século XVI. Os chineses, que se consideravam auto-suficientes, mostravam pouco interesse na importação de mercadorias estrangeiras, na troca com as suas principais exportações: porcelana, seda e chá.


Jorge III e o Embaixador Macartney

Até princípios do século XIX, a Inglaterra, a grande potência industrial ainda não tinha conseguido acordos de comércio com a China para escoar os seus produtos. Estava relegada a fazer comércio apenas em Cantão. Jorge III enviou uma embaixada à corte do imperador Qianlong em 1793, chefiada por Lord Macartney, com o objetivo de estabelecer uma embaixada na capital e convencer o imperador a abrir mais portos ao comércio no norte da China, mas o enviado britânico recusou submeter-se às cerimónias protocolares, que incluíam o cumprimento ao imperador, no qual  devia ajoelhar-se e tocar com a testa no chão. O encontro terminou rapidamente com a retirada de ambas as partes.


O porto de Hong Kong na segunda metade do século XIX

Algumas décadas mais tarde, os ingleses encontraram maneira de entrar na China, através do contrabando do ópio. O Império chinês tentou proibir o uso da droga, promulgando leis, tendo tomado a decisão mais efetiva de incinerar cerca de vinte mil caixas contendo aquela droga. Acabou por ser a causa do primeiro conflito entre a China e a Grã-Bretanha (I Guerra do Ópio 1839–1842) A China foi derrotada em 1842 e teve de assinar o primeiro dos contratos desiguais, assim chamados devido à desproporção das obrigações. O governo imperial chinês foi obrigado a abrir os portos e a ceder Hong Kong aos britânicos (até 1997). Na segunda guerra do ópio (1856–1860) a França aliou-se à Inglaterra, tendo a China saído derrotada novamente. O palácio de Verão foi ocupado e saqueado.

Tratou-se de uma grande humilhação, nunca esquecida.


Em novembro de 2010, o PM David Cameron e a sua delegação de visita à China usavam papoilas nas lapelas, o que provocou um desentendimento diplomático. Os chineses pediram que  as papoilas fossem retiradas, porque representavam um símbolo da vitória britânica nas guerras do ópio, consideradas como um período de grande humilhação na história chinesa. No entanto, a delegação britânica recusou, afirmando que para o Reino Unido simbolizava o respeito pelos soldados mortos na Grande Guerra. 


sábado, 25 de outubro de 2025

Diário de Viagem de Ennin


Ennin escreveu o seu diário em chinês e compilou-o em quatro manuscritos,
 conhecidos como maki (pergaminhos)

Ennin (c.  793-864)  foi um monge budista japonês, que integrou uma missão diplomática enviada pela corte do Japão à China da dinastia Tang para estudar e recolher textos da doutrina Tendai do Budismo. Ennin permaneceu na China durante mais de nove anos, em Xian, então a capital chinesa. Quando regressou ao Japão, devido às políticas anti-budismo do Imperador Wuzong, escreveu um diário, que chamou Registo de Peregrinação à China em Busca da Lei Sagrada. O monge descreve as dificuldades e os perigos de cruzar o mar do Japão para a China numa época em que os marinheiros não conheciam a bússola. Na sua própria viagem, foram necessárias três tentativas para finalmente chegar ao porto. Viajou a pé e de barco pela China e anotou as variadas paisagens que encontrou, costumes e tradições, assim como a vida monástica e o estado da economia.


O seu diário é considerado o primeiro documento sobre a China escrito por um estrangeiro.



O Budismo, que surgiu pela primeira vez na Índia, a partir dos ensinamentos de Buda (século VI AC) propagou-se pela Ásia na mesma altura, que o cristianismo se propagava pela Europa. Na China não suplantou as crenças já existentes, as quais vieram a coexistir, durante os milénios seguintes como “as Três Doutrinas” (confucionismo, taoismo e budismo).




Kate Williams e outros: Great Diaries. The World´s Most Remarkable Diaries, Journals, Notebooks, and Letters. Penguin Random House, 2020

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

O nosso Shirvan

 



Este é o nosso único tapete azeri. Durante anos pensei ser persa, mas quando o levámos para lavar, o dono da loja de tapetes disse-nos ser Shirvan no Azerbaijão, de muito boa qualidade. Gosto muito das conversas de tapetes que temos, pois é um grande conhecedor e tem muitos livros, que nos mostra sempre a justificar a origem dos tapetes (este é o segundo que me engano na proveniência - os tapetes turcos sei bem de onde são).
Agora terminei a limpeza dos tapetes, que começou na passada primavera.

Comprámo-lo na Turquia, quando lá vivemos, entre 1989 e 1993 e acompanhou-nos por outros lugares bem longe do seu país original....Não é um tapete voador, mas quase...

terça-feira, 21 de outubro de 2025

Igreja e Museu de S. Roque

Depois de visitarmos o museu Casa Ásia. Coleção Francisco Capelo, admirámos, uma vez mais, a igreja de S. Roque e visitámos o museu de S. Roque, ali mesmo ao lado. Há muitos anos que não  fazíamos estas visitas.




A Igreja de São Roque pela sua riqueza artistica é monumento único. Na decoração encontramos o esplendor da talha dourada, de mármores policromos, de azulejaria, mosaicos e de pintura e escultura. O barroco em toda a sua sumptuosidade no interior em contraste com a simplicidade e austeridade da fachada exterior.

Edificada no final do século XVI, a sua origem remonta a 1515, quando foi construída uma ermida para guardar uma relíquia de São Roque, protetor contra a peste. A sua exuberância ornamental resulta de diversas fases de intervenções decorativas nos séculos XVII, XVIII e XIX.


Logo que vimos este quadro no museu recordamo-nos do casamento de D. Manuel I. No entanto, no século XXI, estudiosos chegaram à conclusão que é o casamento de Santo Aleixo...porém, o Museu de S. Roque tem um espólio bem interessante e, sobretudo, ilustra a história de mais de 500 anos de uma instituição criada para auxiliar os mais desfavorecidos.


Gosto de aprender...

Casa Ásia: Coleção Francisco Capelo

 

Hoje, apesar do tempo húmido e chuvoso, resolvemos ir visitar a coleção de Francisco Capelo na Casa Ásia






Uma das peças raras do museu, segundo nos informaram é este Buda Caminhando da Tailândia (séc XIV).

Encontramos muitas estátuas de budas de diferentes países. Confesso que algumas são bem interessantes e nada têm a ver com as gigantescas estátuas que encontrei na viagem ao sudeste asiático.









Em relação a representações de Buda, as figuras que gosto mais são as do Buda Sorridente em porcelana, que vi na Fundação Albuquerque e no Museu do Caramulo e, claro, a pulseira original em ouro com diferentes budas em pedras diversas, que a prima Guga mandou fazer, há muitos anos e ofereceu à minha filha.

O acervo deste museu engloba peças de 16 países da Ásia, divididos por 24 salas. Pensava encontrar porcelana chinesa; mas em vez disso encontrámos um cavalo em terracota, da dinastia Han (século I), bonitas lacas e fantásticos biombos do Japão, batiks da Indonésia, um belo contador em pau rosa e marfim da Ìndia, esculturas do Cambodia, que nos deram vontade de visitar Angkor Wat, cerâmica Celadon de diversos países e diferentes épocas. Entusiasmou-me um pote em forma de elefante em grés vidrado Celadon, creio que da Coreia (como não é permitido tirar fotografias, com o tempo e depois de ver tantas e variadas peças, confundimos...)

Foi quando nos lembrámos do episódio na Coreia, que nos parece, hoje em dia, divertido, quando, entusiasmados, fomos à procura de cerâmica Celadon. Em Bucareste, onde vivemos, o embaixador espanhol, recém chegado de Seul, tinha bonitas peças decorativas e disse-nos ser muito fácil encontrá-las. Em Busan uma guia no cruzeiro informou-nos que numa grande loja, não longe do porto, havia essa cerâmica e até telefonou para lá para nos ajudarem, quando saíssemos do táxi. Levávamos um papel com moradas escritas em coreano e a única indicação, que compreendiamos era "going" e "coming". A tal loja era um duty-free com malas, perfumes e bebidas e duas empregadas bem dispostas e sorridentes, que não falavam uma única palavra de inglês...cerâmica nenhuma.

Regressámos antes que o navio partisse sem nós...entretanto, a guia coreana também já não estava junto ao navio. 

Fiquei contente por ver que já há uma Visita Guiada sobre o museu, com o próprio colecionador a explicar algumas peças:

https:www.rtp.pt/play/p14841/e884885/visita-guiada

VISITA GUIADA

Casa Ásia - Coleção Francisco Capelo, Lisboa|Ep. 1427 

 27 out. 2025 | temporada 15


segunda-feira, 20 de outubro de 2025

RIP, Sofia Corradi

A professora italiana conhecida como "mãe do Erasmus" morreu em Roma na passada 6ªfeira aos 91 anos.

Em 1987, foi responsável pela criação do programa Erasmus (acrónimo de European Region Action Scheme for the Mobility of University Students, ou Plano de Acção da Comunidade Europeia para a Mobilidade de Estudantes Universitários), que já permitiu a mais de 16 milhões de jovens na União Europeia estudar em países europeus de onde não são naturais. Aliás, trata-se de um feliz acrónimo, que recorda o grande humanista neerlandês dos séculos XV e XVI, autor da célebre obra o Elogio da Loucura.  

Após concluir uma licenciatura em Direito, em Roma, em 1957, recebeu uma bolsa de estudo Fulbright e tornou-se mestre pela Universidade de Columbia nos Estados Unidos. Ao regressar a Itália, o estabelecimento universitário italiano não reconheceu o mestrado obtido no estrangeiro e pediu-lhe que completasse o curso de estudos regular.

O programa Erasmus é uma oportunidade única dos estudantes universitários viverem noutro país, aprenderem uma língua diferente e integrarem-se noutras sociedades, convivendo quer com  jovens dos países anfitriões quer com outras nacionalidades.

Os meus filhos nunca beneficiaram deste programa, porque estudaram alguns anos no estrangeiro e, portanto, não tinham motivação, porém é, de facto, um incentivo para a mobilidade de jovens na Europa contribuindo para diminuir barreiras culturais. 

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

O Grande Ditador


Há precisamente 85 anos, em 15 de outubro de 1940, pouco mais de um ano após a invasão da Polónia e o início da II Guerra Mundial, estreava nos EUA o filme "O Grande Ditador", uma comédia dramática, que se revelou uma corajosa sátira ao nazismo, fascismo e aos seus maiores líderes: Hitler e Mussolini. Escrito, protagonizado e dirigido por Charles Chaplin, foi também o primeiro filme sonoro daquele estupendo ator e cineasta.
Os meus netos adoram os pequenos filmes cómicos de Chaplin. Riem à gargalhada. Este post é para eles. Depois de terem visitado a exposição de carros de combate da II Guerra Mundial no Museu do Caramulo, espero que, mais tarde, se interessem por saber mais acerca daquele devastador conflito.


segunda-feira, 13 de outubro de 2025

A Segunda Guerra Mundial ao Vivo e a Cores


Em 2025 celebram-se 80 anos sobre o fim da Segunda Guerra Mundial e o Museu do Caramulo expõe veículos originais dos aliados e dos alemães e centenas de objetos relacionados com esse terrível conflito, o maior da História. 

A exposição, que se iniciou no passado dia 2 de agosto, foi prolongada até ao fim do ano, devido ao grande interesse que suscitou.

No passado fim de semana visitei-a e aconselho a não se perder a oportunidade.

Os carros estão expostos em dois locais. A primeira parte é no museu do Caramulo e a segunda num hangar do Caramulo Experience Centre, a 1,4 km do museu.

1ª parte:

A bandeira francesa com a cruz de Lorena,
símbolo da França livre e da resistência à ocupação alemã.


2ª parte