A minha Lista de blogues

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Caracola


uma obra original de Marcos Nestor Garcia Cruz

Hallacas



As hallacas são o prato típico venezuelano durante a época do Natal. Dão muito trabalho. Lavam-se muito bem as folhas de plátano. Por cima coloca-se massa feita com milho, guisado de carne de porco e de galinha...






Recheiam-se ainda com pimento, passas, toucinho, alcaparras, amêndoas e, finalmente,


enrolam-se em  folhas de plátano.

 Amarram-se bem para não entrar água, quando forem para dentro da panela para cozer em água e sal, durante 1 hora.



Pode-se guardar no frigorífico durante 2 semanas e congelar durante 6 meses. 

Bom apetite e Feliz Consoada Venezuelana!





sábado, 13 de dezembro de 2014

Pintor Augusto Gomes Martins (1922-1994)


Paisagem de Gomes Martins. 1955



Tenho estado a restaurar alguns quadros que estavam em más condições e estou muito satisfeita com os resultados.

Zoologia: El Gato






Zoologia: El Gato


Un gato, en casa, solitario, sube

a la ventana para que, de la calle

lo vean.



El sol pega en el vidrio

y calienta al gato que, inmóvil,

parece um objeto.



Se queda así para que

lo envidien indiferente

aunque lo llamen.



Por no se qué privilegio,

los gatos conocen

la eternidad.




Nuno Júdice in Siete Poetas Portugueses. Selección y traducción: Nidia Hernández



El poeta portugués Nuno Júdice ha ganado  el Premio Reina Sofía de Poesía Iberoamericana (2013). El galardón, instituido en 1992 , se concede al conjunto de la obra poética de un autor vivo del ámbito iberoamericano. Júdice es el segundo escritor portugués y el tercero de su lengua en ingresar en ese palmarés.



Guía de Restaurantes Españoles en Caracas




A Embaixada de Espanha acaba de publicar o primeiro guia de restaurantes espanhóis na capital Venezuelana: Guía de Restaurantes Españoles en Caracas







A comunidade espanhola é sem dúvida a maior na Venezuela e estabeleceu um conjunto de restaurantes, os quais são parte do património gastronómico-cultural de Caracas. Apesar das diversas influências da cozinha crioula venezuelana, integrando sabores italianos, portugueses, alemães (na Colónia Tovar) e franceses, a cozinha espanhola veio para ficar. O novo guia inclui 53 restaurantes dos cinco municípios que constituem Caracas.

O Embaixador de Espanha na Venezuela, Antonio Pérez-Hernández Torra destaca no prefácio os fortes laços unindo Venezuelanos e Espanhóis. “Los inmigrantes españoles supieron seducir a los venezolanos por el estómago, se ha hecho mucho por aprobación de la gastronomía en Venezuela, gastronomía que se ha criollizado, ha adquirido nuevos sabores en Caracas. Yo creo que Caracas es un gran muestrario de restaurantes españoles, de las cuales estamos muy orgullosos y queríamos rendir tributo a ese cariño y gusto por la cocina española publicando esta guía”.




Alguns dos restaurantes passaram a ser propriedade de portugueses, que mantiveram as ementas originais, como é o caso do El Barquero, onde o dono, Senhor Antonino, brinda com um Madeira muito especial.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

20 Most Peaceful Countries in the World



The Global Peace Index has been issued by the Institute for Economics and Peace (IEP) since 2007. It is a measurement of nations’ and regions’ peacefulness based on external and internal measures.

1. Denmark
2. Norway
3. Singapore
4. Slovenia
5. Sweden
6. Iceland
7. Belgium
8. Czech Republic
9. Switzerland
10. Japan
11. Ireland
12. Finland
13. New Zealand
14. Canada
15. Austria
16. Bhutan
17. Australia


Lisbon, Portugal

                           
18. Portugal
19. Qatar
20. Mauritius


http://travel.amerikanki.com/most-peaceful-countries-in-the-world/

Xmas 2014









Merry Christmas 

Quinoa Salad



I love this recipe. The friend who has given it to me also recommended toasting the quinoa for a bit before cooking it



Quinoa has more protein than any other grain; it's delicious in this summer salad.


ingredients
1 cup quinoa (about 6 ounces)
1/4 cup canola oil
2 tablespoons white wine vinegar
1 tablespoon mango chutney, chopped if chunky
1 1/2 teaspoons curry powder
1/4 teaspoon dry mustard
1 cup chopped peeled mango plus mango spears for garnish
1 cup chopped unpeeled English hothouse cucumber
5 tablespoons chopped green onions, divided
2 cups (packed) baby spinach


preparation

Cook quinoa in medium pot of boiling salted water over medium heat until tender but still firm to bite, stirring occasionally, about 12 minutes. Drain well; cool. Transfer to medium bowl.

Meanwhile, whisk oil and next 4 ingredients in small bowl to blend. Season dressing to taste with salt and pepper.

Add chopped mango, cucumber, 4 tablespoons green onions, and 1/4 cup dressing to quinoa; toss to coat. Divide spinach between 2 plates. Spoon quinoa salad over spinach. Garnish with mango spears and 1 tablespoon green onions. Drizzle with remaining dressing; serve.

To chop a mango:
Cut mango in half lengthwise, slicing around the pit. Cut a half-inch grid into flesh of each half. Using your thumbs, push up skin side so cubes stick out. Slice off cubes at base.

Thanks, K 

http://www.epicurious.com/recipes/food/views/Curried-Quinoa-Salad-with-Mango-232544

domingo, 7 de dezembro de 2014

Why do societies prosper? More on the What and less of the Why


Bosch (ca. 1450-1516) The Temptation of Saint Anthony. MNAA, Lisbon



The Charles Street Symposium is an annual forum for the world’s leading young researchers. Its aim is to bring together the best and brightest thinkers to address issues of relevance to public policy that are inadequately addressed and understood in existing research.

As part of its 2014 symposium, participants submitted a collection of essays addressing the question of 'Why do societies prosper?'



I enjoyed reading this essay very much:


More on the What and less of the Why


http://li.com/docs/default-source/publications/css2014_essays_web.pdf?sfvrsn=4

8 de dezembro







Em 2011 fotografei esta belíssima escultura de Machado de Castro no Museu Nacional de Arte Antiga. Decidi publicá-las hoje, véspera do Dia da Imaculada Conceição.




quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Richard Zenith in Caracas



Richard Zenith is an American-Portuguese writer, translator and researcher. He was born in Washington DC in 1956, but has been living in Portugal since 1987 and has also Portuguese citizenship. Zenith is considered an expert in Fernando Pessoa and was the winner of the Pessoa award in 2012. He organized the exhibition Fernando Pessoa - Plural como o Universo, dedicated to Pessoa's life and heteronyms, which was, no doubt, a huge success in Calouste Gulbenkian Foundation, in Lisbon.





Zenith is currently visiting Caracas, Venezuela. He was invited by the Portuguese Institute of Culture (IPC) to celebrate its 29th anniversary.
There, he provided a compelling lecture in which we learnt a lot about Pessoa’s intimate life. The topic of the conference was the correspondence between Pessoa and Ofélia Queirós, a collection of letters that has recently showcased several interesting details about Pessoa’s personality and his curious love affair with Ofélia. 



Later, I was fortunate enough to attend a lunch in the embassy of Portugal where he was the guest of honour.




We were again very pleased to listen to Zenith’s many stories about Pessoa and Portugal, in general, in his very fluent and articulate Portuguese.



terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Alexandrov






Alexander Vasilyevich Alexandrov (1883-1946) foi um compositor da União Soviética e o fundador da Alexandrov Ensemble, o agrupamento musical oficial das Forças Armadas Russas, composto por um coro, orquestra e grupo de dança. Alexandrov, que deu o nome ao grupo foi seu diretor durante anos. Escreveu a música para hino nacional da União Soviética, o qual a passou a ser o da atual Rússia, com nova letra.

Durante a sua carreira, trabalhou como professor do Conservatório de Moscovo e doutorou-se em Artes.

O seu trabalho foi reconhecido pela atribuição do título de Artista do Povo da URSS e do Prémio Stalin . 

Hoje assisti a uma extraordinária exibição do Alexandrov Ensemble na Venezuela.



domingo, 30 de novembro de 2014

The Christmas Wreath















Christmas Wreath 2014

In ancient Rome, people used decorative wreaths as a sign of victory and celebration. The tradition of hanging a wreath on the front door of your home probably came from this custom.



Evergreens are commonly used because they symbolize the strength of life overcoming the forces of winter due to their hardiness throughout harsh weather. 





The circle shape is also a symbol of immortality, strength, eternal love and the creation of a new life.


The pineapple symbolizes hospitality









A wreath in honour of the sea and beach











A wreath with pine cones. The biggest is from a sequoia tree





































The first Christmas trees were decorated with apples.

 In the 19th century poor children dreamed of getting an orange for Christmas 













Porto in the Wall Street Journal


"Porto is a fascinating and charming city—easy to love, hard to leave".




Top European Destination for 2013: Oporto


From the NY Times to Oporto

Harvard Design Prize for “Metro do Porto”










The last time I visited Porto was in 2012. I miss it!

sábado, 29 de novembro de 2014

1 de dezembro de 1640

D. João IV, rei de Portugal

Em 1 de dezembro de 1640 foi restaurada a independência de Portugal.

A Restauração é uma data da maior relevância na já longa história de Portugal, um dos estados mais antigos do mundo. Interessa, nesta ocasião, sublinhar alguns aspetos que estão na origem daquela data. 

Em 1580, Portugal e Espanha passaram a ter, pela primeira vez, o mesmo monarca, D. Filipe II de Espanha, Filipe I de Portugal.

                                  




A subida ao trono de Portugal do Rei de Espanha só foi possível devido ao desastre de Alcácer-Quibir.






Nesta localidade do norte de Marrocos aconteceu uma batalha feroz entre três Reis: o Sultão de Marrocos, apoiado pelos otomanos, considerado usurpador por uma outra facção marroquina; o Rei legítimo de Marrocos, apoiado pelos portugueses; e El-Rei de Portugal, D. Sebastião (1554-1578), comandando um corpo expedicionário português, defendendo a legitimidade do Rei de Marrocos e desejoso de afastar o território marroquino da influência turca - a " batalha dos três Reis", como é conhecida no Reino de Marrocos, pois todos eles morreram durante aquele impiedoso confronto.

A morte de D. Sebastião de Portugal foi um acontecimento terrível para o país pois morreu sem deixar herdeiro, dando oportunidade ao candidato político-militar mais forte, D. Filipe II de Espanha, tornar-se também Rei de Portugal.
     
 Museu Nacional, Bogotá - Colômbia

Este ao assumir o trono português jurou nas Cortes de Tomar (1581) respeitar as leis e costumes portugueses, incluindo a nossa língua. Até cerca de 1620, os portugueses pareceram resignados com a união política, mas as sucessivas crises financeiras espanholas, a inflação, o aumento dos impostos, o encarecimento da mão-de-obra em determinadas regiões e o fraco apoio da coroa à manutenção do império português, no qual se sustentava grande parte da nossa atividade económica, aumentaram o descontentamento popular.                                                                                                                                       
                                                   































A monarquia de Espanha, em território português, como na restante Europa do século XVII, estava cada vez mais desprestigiada.

O clero e a nobreza nacionais, afastados do principal centro de decisão, em Madrid, sentiam-se subalternizados. As revoltas começaram a ser habituais, como a de Évora (1637-38). D. Filipe III, que subiu ao trono em 1621, acentuou o desrespeito pelas leis e costumes portugueses, contrariando dessa forma as promessas do seu avô e o seu próprio juramento, quando ascendeu ao trono de Portugal, o qual continuava, em termos formais, a ser um Reino e nunca uma província ou região espanhola.































As fotos foram tiradas no Museu Nacional de Arte do México durante a exposição Yo, El Rey (2015)




Deste modo organizou-se a conspiração que levou à aclamação de um novo e legítimo Rei de Portugal, na madrugada de 1 de dezembro de 1640.

Palácio da Ribeira

Um grupo de nobres, os quarenta conjurados, dirigiram-se à sede do governo no Palácio da Ribeira, que ficava no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa de Mântua, a odiada alta representante da coroa espanhola e mataram o seu homem de confiança, o traidor Miguel de Vasconcellos, atirando-o depois pela varanda abaixo, proclamando “Arraial, Arraial, por El-Rei de Portugal D. João IV”. Deu-se dessa maneira início à IV Dinastia, intitulada de Bragança, em honra do seu fundador, descendente do primeiro rei de Portugal e  conhecido pelo seu título de Duque de Bragança.

Quando era criança, na Madeira, era costume escrever-se a giz no portal das casas esta data histórica, 1640. Foi a primeira forma de graffiti que conheci, a qual não tinha um mau impacto no ambiente, pois era facilmente lavável.


No Palácio Fronteira, em Lisboa, há uma sala dedicada à Restauração com belos painéis em azulejo sobre as batalhas da Guerra da Restauração.



A Praça dos Restauradores, em Lisboa, dedicada à Restauração da Independência foi inaugurada em 1886.








As figuras de bronze representam a Vitória e a Liberdade. Os nomes no obelisco são os das batalhas da Restauração, através das quais Portugal derrotou a Espanha e afirmou a sua Independência.

“O Portugal dos Filipes é uma criação portuguesa”   Conversa com o historiador espanhol Fernando Bouza