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domingo, 31 de janeiro de 2016

Por Aqui e por Ali








Achei interessante a capa do livro. Parece uma reprodução do quadro de Asher Brown Durand, Kindred Spirits (1849), que Bill Bryson admira e diz "não lhes consigo transmitir quanto gostaria de entrar nesse quadro" (pág. 128).












O livro Por Aqui e Por Ali de Bill Bryson, publicado pela Bertrand em Outubro de 2015, é a tradução de A Walk in the Woods ( 1997).
O livro é escrito com muito humor. Começa por explicar a curiosidade do autor, quando se mudou para uma pequena localidade em New Hampshire (Hanover), por  um caminho que desaparecia pelo bosque. 




Bill Bryson e o seu amigo Stephen (Katz), tentam percorrer juntos o Trilho dos Apalaches, uma caminhada que se estende por mais de 3000 quilómetros, atravessando catorze estados, desde a Georgia até ao Maine.







Apesar de nem ter percorrido metade do Trilho dos Apalaches (TA), são muitas as peripécias descritas no livro, intercaladas com assuntos mais sérios relacionados com a história do caminho, as pessoas e a natureza.


Em 2005,  Robert Redford  mostrou-se interessado em produzir o filme e pensou no seu amigo Paul Newman para o papel de Katz, mas infelizmente este último actor morreu em 2008, sem que o projecto se tivesse concretizado. O livro foi finalmente adaptado ao cinema o ano passado com Robert Redford no papel de Bill Bryson e Nick Nolte no de Katz. Não vi o filme, mas pelo trailer Nick Nolte parece ter sido uma boa escolha, pois corresponde à imagem que formei do amigo do autor.
 






Sophia de Mello Breyner no Correo Del Orinoco

 31/01/2016


Sobre Sophia:

Recordar Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004)
Primavera


sábado, 30 de janeiro de 2016

BLOOKS



Mindell Dubansky, the longtime preservation librarian at the Metropolitan Museum , has a collection of 600 fake books made from stone, wax, straw, wood, soap, plastic, glass and other materials. Her romance with fake books began two decades ago at a Manhattan flea market. She has a term for them: “blooks,” short for “book-look.”


Some 200 items from her collection went on display on Thursday at the Grolier Club in Manhattan, where they will remain through March 12. The exhibition, “Blooks: The Art of Books That Aren’t,” appears to be the first of its kind in the United States.

The Grolier Club, which calls itself after the great French bibliophile Jean Grolier (1489/90-1565) was founded in 1884  "to foster the study, collecting, and appreciation of books and works on paper, their art, history, production, and commerce". It is situated at 47 East 60th Street, New York City (between Park and Madison Avenues).

It is a pity I had never heard of this club before. What a beautiful surprise gift it would have been to my husband  to visit the place when we lived only 3 hours away from Manhattan...


'Blook' madness: inside the world of 'bogus books' (The Guardian)



Mini suitcase bar. The bottles have the shape of books. Simon Bolivar Museum

A Miniature book stand we bought in Venice, Italy 







Books are very important in my family. Even the curtains of our small library in Lisbon is decorated with books.












Reference:

Blooks: The Art of Books That Aren’t’ Explores the World of Fake Books By JENNIFER SCHUESSLERJAN for The New  York Times  JAN. 28, 2016


36 horas no Porto...


...é o titulo na secção Travel do New York Times de 28 janeiro 2016, escrito por NELL McSHANE WULFHART

Não é a primeira vez que aquele jornal dedica um artigo ao Porto, soletrado à portuguesa: 

36 Hours in Porto, Portugal


Frida Kahlo em Boston


O Museu de Belas Artes de Boston (Museum of Fine Arts, Boston) adquiriu, há pouco tempo, a sua primeira obra de Frida Kahlo: “Dos Mujeres" (Salvadora y Herminia), de 1928. Num ambiente de densa folhagem o quadro mostra duas mulheres mexicanas, criadas de Frida, que as conhecia desde a infância. 

O Metropolitan Museum de Nova Iorque não possui qualquer obra desta pintora modernista, uma das pintoras mexicanas mais relevantes e famosa, que viveu algum tempo nos Estados Unidos.









"Frida" pelo artista venezuelano Evelio Rodriguez












A pintura, cujo preço não foi revelado, pertencia a um norte-americano, amigo da artista e do seu marido e foi o primeiro quadro que Frida Kahlo vendeu.

Foi dada especial relevância na apresentação do quadro ao público, o qual, a partir de março, será objeto de tratamento especial e conservação, antes de ser transferido para a ala das Américas, no final do ano.










O Museu de Frida Kahlo na cidade do México é um dos museus mais visitados. No final do ano passado, quando cheguei à sua entrada ainda faltava meia hora para a abertura. O meu marido e eu decidimos ir tomar o pequeno-almoço primeiro e quando regressámos, à hora de abertura, já estava uma longa fila.






Apesar de não ser dada a superstições ou ligar a ambientes menos positivos, senti na Casa Museu de Frida Kahlo uma atmosfera muito negativa, quase deprimente. Mesmo tendo em conta o azul alegre das paredes e os vestidos coloridos da pintora, a decoração do seu quarto de dormir e alguns locais da sua residência de infância, revelaram uma existência muito infeliz. Infelicidade não só provocada pela sua doença e o acidente rodoviário, que a marcaram profundamente, como também pela vida tumultuosa com o marido, o grande muralista mexicano Diego Rivera.
Frida e Diego














No jardim da casa  

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Hortênsias

Dá-me muita satisfação ver a transformação da floreira do pátio: antes e depois



Santa paciência…


O ano passado, durante as férias de Natal, mandei limpar um quarto de arrumações com caixas muito velhas, que ninguém se lembrava o que continham.

Foi então que encontrei este tapete e escrevi:


"Hoje lavei, com os pés, como aprendi a fazer na Turquia, este antigo e danificado tapete de Arraiolos, que encontrei guardado numa caixa. Quando estiver seco vou ver o que consigo fazer com ele..."

28 jan 2015


Um restauro em Portugal sairia caríssimo, pois estava muito danificado parece que devido às mordidelas de um ex-habitante desta casa, com quatro patas. (essa parte não está visível na fotografia tirada na altura).



Resolvi esconder as trituradas partes debaixo das camas num quarto de hóspedes, apesar de essa não ser a solução, mas dava para ser utilizado e visto, pois trata-se de uma peça bonita…Gosto muito de tapetes de Arraiolos e cheguei a fazer alguns para a minha casa e as dos filhos (Arraiolos Rugs)



Encontraram-me um restaurador de tapetes local, que o teve durante mais de um mês para chegar à conclusão que não o sabia arranjar nem tinha os materiais necessários (conversa muito habitual aqui). O problema é que chegou ainda mais danificado e já não dava para estar no chão…Portanto, definitivamente inutilizável. 



Lembrei-me então de fazer um painel para um corredor longo e vazio, onde as visitas habitualmente não vão. Atendendo às circunstâncias, talvez a solução para não me desfazer de um tapete antigo e bonito. Dobrei as partes estragadas e ainda sobrava uma porção considerável para levar para a frente o dito projeto.

A pessoa encarregada deste trabalho esteve meses com o tapete na sua posse. Após muitas insistências para que estivesse pronto para o meu regresso…deparei-me, ontem ( quase um ano depois de ter encontrado o tal tapete), com um painel cosido à máquina, sem estar esticado e pior…DO AVESSO.




Triste vida a de um tapete…

Santa Paciência…!



domingo, 24 de janeiro de 2016

E o próximo Presidente da República é...


 Marcelo Rebelo de Sousa




Manuel de Arriaga: 1911-1915


Teófilo Braga: 1915


Bernardino Machado: 1915-1917


Sidónio Pais: 1917-1918


Canto e Castro: 1918-1919


António José de Almeida: 1919-1923


Manuel Teixeira Gomes: 1923-1925


Bernardino Machado: 1925-1926


Mendes Cabeçadas: 1926 (durante 2 semanas)


Gomes da Costa: 1926


Óscar Carmona: 1926-1951


Craveiro Lopes: 1952-1958


Américo Tomás: 1958-1974


António de Spínola: 1974


Costa Gomes: 1974-1976


Ramalho Eanes: 1976-1986


Mário Soares: 1986-1996


Jorge Sampaio: 1996-2006


Cavaco Silva: 2006-2016


Marcelo Rebelo Sousa: 2016-





Lisboa... até ao meu regresso








Esta é a Lisboa que eu adoro.

Vinho com história



O excelente Dona Maria Amantis honra a memória de uma Dona Maria, amante do Rei D. João V, o qual ofereceu aquela senhora a quinta de Estremoz, onde o vinho é produzido.

Em todas as regiões de Portugal há cada vez melhores vinhos!!!

domingo, 17 de janeiro de 2016

O faqueiro D. João V


Acabei de ler que o protocolo de estado comprou um faqueiro de prata D. João V. Logo choveram os comentários néscios a referir o dinheiro mal gasto. Será que estas pessoas pensam que nos jantares de estado se deviam usar talheres pechisbeque, para poupar?

Só felicito os responsáveis pela escolha excelente.

Há uns anos fui a uma exposição de carros de ex-presidentes da república e ouvi disparates semelhantes "olha como gastam o dinheiro do povo..." será que estas pessoas achavam digno os Presidentes da República usarem um carocha ou um "smart", ou melhor ainda, uma bicicleta?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Foto album da viagem à Madeira






Há dez anos que não visitava a Madeira. Atendendo que o tempo não era muito, preparei o melhor possível um roteiro para visitar os pontos principais da ilha e escolhi assistir ao fogo de artificio a bordo de um navio. Nunca tinha experimentado esta última opção, a qual recomendo.

29/12/2015
Tanto o meu voo como o que vinha de Inglaterra com o meu filho e a minha nora foram pontuais, por isso deu logo para passearmos pelo Funchal e almoçar no Restaurante do Forte (forte de São Tiago).




À noite fomos ao Estreito de Câmara de Lobos comer a tradicional espetada Madeirense com milho frito e bolo do caco. Como infelizmente o restaurante Santo António não fazia reservas estivemos 1 hora à espera para jantarmos, mas valeu a pena.

30/12/2015
Saímos do hotel às 9.30H e a carrinha táxi levou-nos a :
Câmara Lobos, Cabo Girão, Campanário, Ribeira Brava , Ponta de Sol, Madalena do Mar, Calheta, (fomos "espreitar" o novo hotel Saccharum), Loreto, Paul Serra (Rabaçal), descida da Santa para o Porto Moniz, Porto Moniz (almoço no Salgueiro). Regressamos por: Seixal, Véu da Noiva, S. Vicente, Serra Água, Funchal












À noite fomos jantar ao restaurante Uva do hotel The Vine. Ficamos muito satisfeitos com o que comemos, o serviço e a vista soberba sobre o Funchal.



31/12/2015

Saímos às 9H. Fomos à Camacha, Poiso, (Laurissilva da Madeira) Ribeiro Frio, Faial, Santana (almoço Quinta do Furão) , Porto da Cruz, Pico do Facho, Funchal.
















De regresso ao Funchal, toca a aperaltar-se, porque a noite de fim de ano é de gala.





01/01/2016

Apesar de nos termos deitado de madrugada, a visita foi para continuar. Às 10H vieram buscar-nos para irmos à Eira do Serrado, ao Pico do Areeiro e Monte. 










Foi tempo de recordar as casas do passado:

a bela casa onde vivia o meu cunhado






a casa da tia avó do meu marido ( Memories of Aunt A)



A casa onde nasci sem o jasmineiro e outras flores da minha infância.







2/1/2016


último almoço em família antes das partidas