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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Arquitetura Fantástica


livro publicado este ano pela Lonely Planet apresenta 120 construções de todo o mundo, com muita informação e fotos, que os amantes de arquitectura devem conhecer. Encontramos também o nosso Palácio Nacional da Pena, em Sintra, Portugal.


e o Arquipélago-Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande, São Miguel, Açores, Portugal.


Boa ideia para uma prenda de Natal....

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

A alimentação moderna



A minha mãe falava com muita simpatia das papas instantâneas como o Cerelac ou o Nestum, para as quais apenas se juntava leite ou água. Explicava como dava mais trabalho antigamente esmagar as bolachas e bananas para fazer uma refeição infantil e como a vida estava mais simplificada na infância dos seus netos… Hoje em dia tudo isso está banido, pois consideram os especialistas que o açúcar nesses alimentos é causador de grandes males no futuro, além da obesidade...
Os cereais do pequeno-almoço da minha neta são assim uma mistura de três variedades, pesadas a rigor, às quais se junta água. Vão ao lume lento com uma fruta descascada e depois são triturados na varinha mágica, antes de ser dado à bebé.
Esta semana encontrei no frigorífico da minha filha uma carne, que parecia frango, mas com umas grandes pernas. Era frango do campo, encomendado. A carne, os legumes e os iogurtes, são na sua maioria de origem orgânica. Já percebi que o que interessa é que sejam provenientes de um ambiente feliz (os animais não devem ser encurralados e devem ter toda a pastagem para si, para lazer e alimentação). Ontem, ao cortar o feijão-verde e os floretes da couve-flor para a sopa, até pareciam que estes estavam a sorrir para mim…
Quando triturei o dito frango para meter na sopa, achei que era rijo. Talvez um frango musculado com tanta liberdade…
Lembrei-me de como era saborosa a carne de frango nos EUA, com todas aquelas injecções…já vinha tratada de qualquer maleita… Para fazer salada de frango abria-se a embalagem das alfaces e a do frango muito bem temperado e estava pronta. Nunca vi à venda cá esses pacotes de peito de frango já cozinhado.
O peixe tem que ser fresco e é comprado na praça de Algés e como a minha neta é tão risonha a peixeira até lhe ofereceu um mini linguado, quando compramos uma dourada a semana passada.


Fez-me lembrar a minha filha, que aos dois anos foi viver para a Turquia e quando passava pela florista perto de casa ofereciam-lhe sempre uma flor.
A minha neta, felizmente, come de tudo muito bem e somos nós que lhe damos a comida com a colher. Sei que há a tendência, hoje em dia, em alguns pais para deixar as crianças provar a comida com as mãos, para sentirem a textura dos alimentos… outra modernice…
O que diria a tia-avó do meu marido, que ao falar da sua infância mencionava sempre a Fraulein? A primeira vez que a ouvi falar dela e mais tarde das criadas perguntei se não tinha mãe. É porque eu tive uma infância muito feliz. Fiquei em casa com a mãe e a avó, até ir para a primária. Fazia comida para as bonecas, como na minha história predilecta, com terra do jardim e ervas… muita liberdade… como os frangos do campo …
Mas já sei onde ir buscar a carne para a minha neta se ela regressar à Roménia…

Em Viscri, os animais passeiam pelo centro histórico da aldeia e até pensam cortar o trânsito para o poderem fazer em total liberdade. Haverá animais mais felizes do que estes?

domingo, 11 de novembro de 2018

Uma meia de Natal especial II
















Hoje, com o tempo tão chuvoso, não me apeteceu sair.






Estive a fazer a meia de Natal da minha neta. Comprei uma meia lisa, cosi um adorno com um cavalinho e um berloque e bordei o nome dela. Não tinha a certeza se o suporte comprado  na minha loja favorita de Natal Käthe Wolfahrt, em Berlim, aguentaria o peso...





O teste foi aprovado...

No Natal, que este ano é celebrado na minha casa, vou poder pendurá-la, assim como a do meu neto, que personalizei o ano passado com o seu nome e um cachecol.

sábado, 10 de novembro de 2018

A minha rotina diária

Este título faz-me lembrar um dos capítulos dos manuais escolares da disciplina de inglês. É um tema muito utilizado para ensinar o "simple present tense".
Já estabeleci a minha rotina desde que cheguei a Portugal para vir tomar conta da minha neta, até janeiro. Habitualmente levanto-me cedo, por isso às 6.30h estou na casa da minha filha. Como somos vizinhas, é tudo mais prático.


Há uma loja nova de produtos biológicos perto de casa e, às vezes, tomo lá o pequeno almoço: iogurte natural com pera rocha, sementes variadas e frutos do bosque a decorar. Provei o sumo de laranja sem açúcar e é muito bom.

Esta refeição coincide com o primeiro passeio de carrinho, por volta das 8h e a minha neta normalmente costuma adormecer. Apesar de já gostar de brincar, farta-se rapidamente. É preciso intercalar a brincadeira com as refeições e os passeios. Ela adora colo, nos períodos de rabugice, quando não sabemos o que quer.





Os passeios são já um grande exercício para mim. Com bom tempo, chego a sair 4 vezes, mas por regra são dois passeios.



Duas vezes por semana faço exercício com um PT, que já conhece as minhas mazelas e faz exercícios de fortalecimento. A minha neta ajuda nas "pranchas". Uma vez por semana faço massagem com a Raquel para relaxar da pressão que sinto nas costas e assim conseguir ser uma avó "fit".

Antes do almoço é a altura de dançarmos. Começo pela música venezuelana, bem mexida e alegre.

O banho é sempre dado pelos pais, assim como o jantar.

 Ao fim de semana estou "de folga". Hoje mesmo com chuva e ameaça de temporal andei pela Baixa. Almocei polvo à lagareiro, mas não se compara com o fantástico polvo feito pela Marlene, em Caracas.


quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Novo Livro para o Clube de Leitura



The Man Who Spoke Snakish

de Andrus Kivirähk

Traduzido por Christopher Moseley


Grove Press UK 2017




(442 paginas)





No segundo encontro do Clube de Leitura do Spohom Bucareste, onde foi discutida a obra de Elena Ferrante A Amiga Genial, foi escolhido o livro do escritor estónio Andrus Kivirähk The Man Who Spoke Snakish para o terceiro encontro, que se realizará amanhã. Só recebi o livro no dia da minha chegada a Lisboa, pois pedi ao meu filho que o encomendasse. Esta semana tem sido muito ocupada- só hoje o abri e cataloguei.
Entretanto tenho estado a ler The President is Missing de Bill Clinton e James Patterson, mas por enquanto a leitura não me tem entusiasmado ( apesar de estar quase a meio - pag 187). Vamos ver como será The Man Who Spoke Snakish...

"Unfortunately people and tribes degenerate. They lose their teeth, forget their language, until finally they're bending meekly on the fields and cutting straw with a scythe. Leemut, a young boy growing up in the forest, is content living with his hunter-gatherer family. But when incomprehensible outsiders arrive aboard ships and settle nearby, with an intriguing new religion, the forest begins to empty - people are moving to the village and breaking their backs tilling fields to make bread. Meanwhile, Leemut and the last forest-dwelling humans refuse to adapt: with bare-bottomed primates and their love of ancient traditions, promiscuous bears, and a single giant louse, they live in shacks, keep wolves, and speak to snakes.
Told with moving and satirical prose, The Man Who Spoke Snakish is a fiercely imaginative allegory about a boy, and a nation, standing on the brink of dramatic change"

in www.bookdepository.com


"A bestseller in the author’s native country of Estonia, where the book is so well known that a popular board game has been created based on it, The Man Who Spoke Snakish is the imaginative and moving story of a boy who is tasked with preserving ancient traditions in the face of modernity.
Set in a fantastical version of medieval Estonia, The Man Who Spoke Snakish follows a young boy, Leemet, who lives with his hunter-gatherer family in the forest and is the last speaker of the ancient tongue of snakish, a language that allows its speakers to command all animals. But the forest is gradually emptying as more and more people leave to settle in villages, where they break their backs tilling the land to grow wheat for their “bread” (which Leemet has been told tastes horrible) and where they pray to a god very different from the spirits worshipped in the forest’s sacred grove. With lothario bears who wordlessly seduce women, a giant louse with a penchant for swimming, a legendary flying frog, and a young charismatic viper named Ints, The Man Who Spoke Snakish is a totally inventive novel for readers of David Mitchell, Sjón, and Terry Pratchett"

in www.amazon.com