Quando chego a Lisboa gosto de rever as minhas coisas (já não vinha a Portugal desde março).
Uma cadeira onde gostava especialmente de sentar-me é a de baloiço, que comprei num antiquário nos EUA e está no escritório. Quando procurava «inspiração» para as aulas gostava de sentar-me nela. Uma das suas particularidades, que o vendedor nos apontou, foi estar «assinada» com o nome do seu criador: Thonet.
Agora vejo a cadeira de outra forma depois de ter aprendido no Museu do Mobiliário em Viena como eram feitas...
A máquina usada para vergar a madeira através do seu aquecimento a vapor. A sua patente foi registada em 1856.
Como dizia Jacqueline Kennedy ao marido «uma cadeira de baloiço é sempre uma cadeira de baloiço» , mas não conseguiu demover o marido de sentar-se sempre numa, pois sentia um alívio nas dores das costas, que sofria desde jovem. A sua mulher tinha outras ideias para o embelezamento da Casa Branca e apesar da cadeira de baloiço teve muito sucesso nessa missão, apesar do pouco tempo que lá viveu...
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